domingo, 27 de junho de 2010

O futuro e um telefonema (ou como se embaralhar usando tempos verbais)

Lendo os livros de Douglas Adams, comecei a me questionar sobre certas ideias relacionadas ao tempo e ao espaço, e fico me perguntando como anda a Paula dos anos seguintes.

Eu sou a Paula de 2010, e nesse momento estou escrevendo no blog. Nesta mesma data, dos anos anteriores, eu estou fazendo alguma coisa que eu já fiz. E nesta mesma data dos anos seguintes eu estou fazendo alguma coisa que eu ainda vou fazer. Fico imaginando, então, quantas Paulas participam desse processo todo. Digo, até aonde eu sei já são dezenove, mas não tenho como saber quantos anos ainda vou viver. A Paula dos anos seguintes pensa o mesmo, e isso é algo que a última de mim não tem como saber.

Se por acaso um eu futuro voltar no tempo (supondo que ela (eu?) soubesse como) eu não vou ignorar. Não vou achar que eu estou doida, e vou ouvir atentamente. Tenho certeza que me daria conselhos sábios. E independente de onde eu estivesse, eu não teria problemas em me encontrar, pois já teria estado onde quer que eu estivesse.

Deu pra sacar?

Então, se você sou eu e está me lendo (supondo que a internet ainda exista, ou algo assim), pode me ligar pra me avisar o que quer que você tenha para me avisar, tá? Bom ou ruim, eu vou conseguir lidar com isso. E, se for ligar, não me ligue a cobrar, porque no momento estou sem crédito. Beijos para mim.

2 comentários:

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