sábado, 31 de outubro de 2009

< Insira aqui sua risada maléfica >

31 de Outubro, minha gente! Eu sei que aqui no Brasil o Halloween nem é uma data TÃO comemorativa assim. Mas né, a gente ainda insiste em fazer festas e mais festas. Afinal, qualquer coisa aqui é digna de comemoração. Aqui não tem outono, nem abóboras decorando as casas, nem criancinhas saindo nas ruas pedindo 'doces ou travessuras'. Se tivesse, quem é que diabos (há!) abriria as portas para distribuir doces pras crianças? Vai que a criança aparece com um 38, invertendo os papéis e metendo bala na sua cabeça? (ok, exagero mode ON!) A gente já tem o dia de Cosme e Damião (que eu nem sei qual é, mas Didi já fez um filme sobre isso! HAHA).
Sendo bem chata, eu diria que isso de 'trick or treat' é uma coisa inventada pelos dentistas. Qual é, imagina o tanto de paciente-pós-halloween não aparece? Eles devem até ter alguma piada interna, criar sigla (PPH, ou PHP (post-halloween-patient)). Bom, se é isso ou não, é no mínimo conveniente. E ei, eu acho o dia super bacana, quando bem aproveitado. Acho o máximo.
Um dia, eu prometo a vocês, me vestirei de árvore ou policial sexy. Tipo, sempre quis! Falta só coragem de procurar a fantasia. Próximo ano nós veremos!
Então, eu ia fazer uma lista de filmes de terror, mas bateu a preguiça, e a Warner Channel já fez isso, é só ligar lá e ver as propagandas de A Casa de Cera, Premonição 3, Halloween etc.
Então eu fui lá no querido e amado Google, joguei 'histórias de halloween' e peguei uma das primeiras que eu vi. Achei engraçada, tive pena do envolvido. Olhaí:


"Há muitos anos atrás, um grupo de amigos em Ouro Preto - MG resolveu fazer uma aposta. Entrar a meia noite numa cova vazia que estava aberta no cemitério local.Todos os cinco entraram , mas o último, ao sair da cova, gritou de horror... Alguém o segurava e o puxava para dentro do buraco. Apavorados, os outros fugiram do local.No dia seguinte, encontraram um jovem de aproximadamente 25 anos, com os cabelos totalmente grisalhos, e expressão de horror, morto, dentro da cova aberta.Na sua calça jeans, estava agarrado um pedaço de raiz, que o prendeu e o matou de susto."

Caso alguém tenha interesse de fuçar e seja simplesmente muito preguiçoso pra ir lá pelo Google, clica aqui pra poder dizer 'achei uma merda.' Se você realmente não tiver o que fazer, vai aqui pra ler umas histórias mais elaboradas (que eu não cheguei a ler, só passei o olho rapidamente). Tem um fórum, ou algo parecido, que tem histórias também, só clicar aqui.

Obs.: Nada dos 'aqui' é vírus, eu não sou tapada e nem tenho fotos das festas que você foi, muito menos fiz montagens ou cartões românticos. Só avisando! (:


Muahahabeijostchau

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Reading Soundtrack

Ontem o shuffle do meu iPod estava de MUITO bom humor, e enquanto eu lia ele selecionou só músicão para ser trilha sonora. Então, vou seguir o exemplo da amiga Bianca e postá-las como lista. Mas elas não estão em ordem de preferência, nem nada parecido. É só uma lista de músicas agradáveis para se ouvir enquanto lê (como ela disse, é um jeito novo de descobrir músicas novas, e etc!). Enjoy!

1- Nowhere Warm - Kate Havnevik
2- Closer - Joshua Radin
3- I'm Hit - Greg Laswell
4- Grazed Knees - Snow Patrol
5- Hometown Glory - Adele
6- Prodigal - OneRepublic
7- Bless The Broken Road - (cover) Carrie Underwood
8- Naked - Avril Lavigne
9- What If - Jadon Lavik
10- The Way I Loved You - Taylor Swift
11- Fuzzy Blue Lights - Owl City
12- Hope You're Happy - Dashboard Confessional
13- Whole Lotta History - Girls Aloud
14- Rome Wasn't Built In A Day - Morcheeba
15- A Palo Seco - Los Hermanos
16- There's Us - Alexz Johnson
17- Don't Go Away - Oasis
18- I'm Still Breathing - Katy Perry
19- Fake Plastic Trees - Radiohead
20- Hard Sun - Eddie Vedder


Obs.: Se preferir, adicione essa playlist a uma xícara de café ou chá e voilà!


domingo, 18 de outubro de 2009

#QueroPorqueQuero

Preciso desabafar. Sim, de novo, e provavelmente pelos mesmos problemas que eu tanto reclamo.
Quero ter dinheiro. É, quero um emprego, quero ganhar uns trocadinhos pra juntar e poder viajar. Na verdade, o que eu queria mesmo, era poder ter o suficiente pra me mandar daqui e ir fazer faculdade fora. Não que eu não esteja gostando da minha querida federal, mas gente, basta olhar pra mim pra ver que eu não sou desse mundo.
Sou brasileira (e tenho orgulho de ser), amo as praias, o calor do povo brasileiro, a cultura, a comida, o café, as paisagens, e pasmem, até o futebol. Mas sabe quando você sente que não pertence? Pelo menos na situação atual, e pelos últimos 18 anos tem sido assim. E não adianta vir me dizer que eu só sou assim porque não conheço mais que isso. Que eu quero mais do que posso ter, ou que eu supervalorizo a cultura alheia. NÃO É ISSO! Tô cansada de ter que ficar dando satisfação do porquê eu gosto disso, porque eu não quero aquilo. É uma coisa minha. Tá em mim, tá nos meus interesses, nos meus planos, no meu modo de agir e de pensar. Mas, o principal mesmo é uma coisa só: preciso do novo. Preciso mudar. Preciso... fazer alguma coisa que me faça bem. Sei lá, sabe quando você sente que tá faltando? Pois bem. Está.

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Quando eu tinha uns 9 anos, eu li um livro sobre um cachorrinho detetive chamado 'Zero-Zero-Au'. Sim, podem rir, mas eu ADORAVA esse livro. E naquele tempo, eu queria um cachorrinho daquele jeito, um barco, e que minha vida fosse uma aventura que nem aquelas coisas que passavam no praticamente extinto Discovery Kids (quando ainda passava O Fantasma Escritor e etc).

Eu sei que minha vida não vai ser assim... Tô dizendo isso só para puxar um ponto que penso ser interessante. Aos 10, 11 anos, quando a gente começa a fantasiar sobre 'Ah, quero me casar com tantos anos, ter tantos filhos, de nomes tal e tal, e blablabla, ser rica e ser médica'. O que Paula queria? Ser bióloga, ter um barco e um cachorro detetive. Diferente, né? E legal.

É isso que eu quero na minha vida. Diferença. Pronto. Chega.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Maestria




Existe algo completamente intrigante no pôr-do-sol que me fascina de uma maneira incrível. Eu simplesmente adoro acompanhar sua descida majestosa por entre as nuvens.
Me vem um momento de nostalgia quando o dia vira noite, e toda aquela coisa já poética. O céu fica laranja, dourado, em tons de azul quase roxo, com aquele rosinha suave. E muitas vezes a gente nem nota, né? Passa sem nem perceber. Há muitas nuvens, fumaça, ruídos, distrações, prédios, falta de paciência.
Minha dica do dia é: assista ao pôr-do-sol. Tire um tempinho dos seus dias corridos, vá na janela, pare por 5 minutos, e observe. Respire fundo (isso não é aconselhável se você está em uma zona urbana, dessas muito urbanas, como o centro da cidade), relaxe. Depois você pode voltar ao seu corre-corre, seus cursinhos, faculdade, estudos, trabalhos, enfim. É libertador e vem com um sentimento de paz inteiramente grátis.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Memórias ecológicas da minha infância

Não consigo me lembrar exatamente se estávamos no Jardim II ou se foi antes disso, só sei que aquele dia me marcou. Eu tinha o quê? 6 anos, no máximo, mas me lembro de praticamente todos os detalhes do acontecimento.
Como sempre, a gente brincava no parque pequeno na hora do recreio. Naquela época tudo parecia tão grande, que pular de cima da casinha para a areia era uma aventura incrível.
De repente, aquele aglomerado de criancinhas em cima da casinha principal. E lá vem alguém me chamar, como se eu fosse a única pessoa que conseguisse resolver a situação.
Acontece que no alto da casinha, preso com o pescoço entre os pedaços da madeira amarela do 'telhado', tinha um passarinho. Ele já estava morto, não havia nada que eu pudesse fazer, mas mesmo assim, todos os coleguinhas agiam como se eu fosse a médica dos animais, e pudesse salvar aquela criaturinha. Eu aproveitei o espaço que me deram, peguei o pobre passarinho em minhas mãos, e coloquei dentro de um pote de margarina. E assim, nós fizemos do recreio inocente, o velório do bichinho. Com direito a cerimônia de enterro e tudo mais. Foi realmente emocionante, devo dizer. Eu nunca esqueci aquele dia.
Eu também já criei lagartas. Sim, lagartas, dessas que viram borboletas. Peguei no jardim de casa, e coloquei num potinho desses de comida de bebê. E fiquei dando folhas, e eu tirava elas do potinho pra brincar em cima da mesa do semi-internato. A maioria das pessoas tinha nojo, mas eu não. Elas tinham até nome, só que disso eu não me recordo. Passei um tempo com elas, até que um dia eu não conseguia mais achá-las. Tinham virado casulo, e em pouco tempo, duas mariposas charmosinhas. Soltei, e elas devem ter sido felizes para sempre!
"semi-adotei" um gato de rua. Ele apareceu lá em casa, mas minha mãe não podia saber, então eu e meu primo escondemos ele no quintal. Mas minha mãe descobriu. Isso foi em 1998, época de copa do mundo. O nome do gato era Ronaldo.
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Eu era mesmo metida a intelectual da natureza, desde pequena. Eu lembro de andar por aí segurando livros de biologia, ensinando as pessoas a determinar as idades das árvores, ou dando nomes das éspecies de animais. Eu sempre pensei que fosse ser bióloga. Ou veterinária, algo do tipo. E são mesmo coisas que me interessam. Mas não as vejo mais como ofício. Consigo me divertir, me preocupar, e ter a consciência que muitas outras pessoas deveriam ter. Como Publicitária, prometo levar essa conscientização às pessoas, fazendo-as acreditar que é possível mudar! Votem em mim! Há!


P.S.: Ontem (15/10), eu lembrei de outra coisa 'ecologicamente bonitinha' que me aconteceu quando pequena. Um passarinho caiu no jardim da minha casa com a asa meio ruinzinha. Não conseguia voar direito, e tava com fome. Eu acolhi a avezinha linda, dei comida e abrigo, até ela conseguir voar de novo. Agora vem a parte meio bizarra da coisa, haha. Quando ela tava melhor, eu pintei uma das patinhas dela com tinta guache azul, e chamei de 'Azulzinho'. E toda vez que eu visse aquela rolinha de perninha azul por aí, eu saberia que era ela. Nunca mais eu vi a criatura. Hahaha