sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

E à você, 2011, até logo e obrigada pelos peixes.

Esse ano foi pra mim algo como uma rollercoaster de emoções muito filhadaputa. Começou ótimo. Dia 30 do ano passado eu estava muito linda com um amigo peruano e uma fofíssima amiga/roomate brasileira assistindo aos fogos em 360 graus no Magic Kingdom, achando a coisa mais linda do universo enquanto os números estouravam em contagem regressiva no céu. No dia seguinte, vi (parte da) mesma coisa, enquanto esperava alguém vir comprar o primeiro chocolate, vanilla ou swirl cone do ano. Quer entrar o ano feliz? Peça um strawberry banana e corra para a spacemountain. Sem preocupações, tudo lindo, uma maravilha de Reveillon. Mas também, eu não precisava de muito. Até o meu Natal (cuja ceia foi duas pizzas do Papa John's entre alguns bons e lindos amigos) foi incrível.
Depois de Março as coisas complicaram pro meu lado. Não apenas por ter deixado a Disney, tinha muitas outras coisas na jogada. Entrei numa onda terrível de tristeza e saudade, y otras cositas más. Sabe aquela época em que tudo dá errado, e você não se incomoda de enxergar o melhor em nada, porque tudo tá ruim mesmo, e se você for tentar melhorar vai deixar pior?
Fiquei nessa um tempo. Aos poucos fui entendendo, melhorando, mas foi preciso que alguém chegasse pra mim e me pegasse pelos ombros e me balançasse e me chamasse de idiota e me fizesse questionar o que diabos eu estava fazendo comigo. Deixando a tristeza tomar conta. E que tudo era tão melhor quando eu estava feliz. And then we took playing guitars to a whole other level, lol.
O ano se seguiu de uma maneira meio rollercoaster filhadaputa, como eu já falei. Alguns testes de paciência, muito choro, muito riso, muito amor. A faculdade, que eu tinha quase desistido no primeiro semestre desse ano, já estava muito melhor. Eu comecei a levar as coisas mais à sério e fiz uma promessa de não ir de shorts pra aula.  Sofri muito bullying, aff vocês.
Minha mãe precisou fazer uma cirurgia bem complicada, e o período incerto entre o procedimento e a maravilha que está agora foi meio tenso também.
Por fim, nesse exato momento eu creio que posso dizer que me encontro num grande (e final) teste de paciência. Do tipo pensar um milhão de vezes antes de dizer alguma coisa. Mas tudo bem, como minha mãe falou: é temporário. É temporário, é temporário, eu repito sozinha pra me encher de paciência, Deus.
O ano que acaba amanhã foi um ano muito peculiar. As coisas boas COM CERTEZA superam as ruins em termos de importância. Mas eu não consigo parar pra pensar nele como um 'Olha que ano maravilhoso que você foi', não. Muitas lições, sim. Depois de tudo, não era pra menos.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Aniversários: um paradoxo do pretérito perfeito complexo com a teoria da relatividade


11 meses. 8 meses. 5 meses. 4 meses. Próximo mês. Amanhã! Aí complica.


Sou o tipo de pessoa que conta os dias para o aniversário chegar. Fico super empolgada com a ideia de que lá vem de novo pra me lembrar que sim, o tempo passa. Rápido.
Penso que vou acordar naquelas de querer dizer que é um dia normal, como todos os outros, mas rezando pra nenhuma merda acontecer, porque a quem eu quero enganar? É o meu aniversário, e aniversários são tipo o dia que a gente pode fazer praticamente qualquer coisa, e usar como desculpa. Se você quer mais carinho, mais festa, mais comida, mais amor, mais beijo, mais ligações, mais bebedeiras, mais roupas, mais livros, mais favores, mais tudo. É o seu aniversário e é como se todas as outras pessoas do mundo precisassem te servir (não é?).
Daí eu fico toda feliz, ó meu Deus, 21 anos. E aí por um momento eu paro e penso 'Ó MEU DEUS, 21 ANOS!', com uma diferença incrível de entonação no pensamento (isso quando acidentalmente a frase não me escapa e eu acabo falando como se, sei lá, tivesse acabado de presenciar um acidente).
É muito engraçado (ainda que insuportável) quando eu começo a me irritar por causa das coisas mais bestas que seguem o meu dia. Quando passa a euforia e eu começo a pensar no que eu vou fazer, e eu não sei. O que eu quero comer, e eu não sei. Pra onde eu quero ir, e eu não sei. É, eu não sou muito o que vocês podem chamar de pessoa decidida.
Anyways, o que sempre me aflige é o medo da onda de azar que vem junto do dia 7 de Dezembro. Só que na real, na real mesmo, acho que isso do azar é lenda. Das coisas chatas que um dia aconteceram e eu tive aquilo como rotina, e temi que acontecesse num loop infinito para o resto da minha vida. Mas não é assim. Só porque um (ou dois) aniversários foram repletos de azar, não quer dizer que isso se tornou um hábito. Parando pra pensar, os meus últimos aniversários foram super legais.
A única coisa ruim que me aconteceu ontem foi eu ter quebrado três Stellas e esquecido outras duas pra estourar no congelador, fazendo com que eu só tomasse uma do pack de seis. Certo, podem me chamar de herege.
O resto do meu dia foi lindo, fofo, feliz, agradável. Agora vem a contagem regressiva novamente. 21, I welcome you into my life.