sábado, 28 de novembro de 2009

Me dá logo?

Sorvete de chocolate com calda de chocolate; sorvete de flocos com calda de chocolate; sorvete de menta com chocolate; sorvete de côco com calda de kiwi; picolé de limão; Açai. Frio; neve; natal; pinguins; luzes; desejos; sonhos; presentes; Papai Noel. Livros; massagem; amor; beijos; alguém que coçe a minha cabeça. São Paulo; reveillón; Mikaela; balada; matar saudades. Fernando de Noronha; fotos; pôr-do-sol; navio; golfinhos; bebidas 0800; ondas; liberdade. Comer; deitar; dormir.

Não necessariamente nessa ordem.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Hopenhagen


"When people lead, leaders follow"


No dia 7 de Dezembro, em Copenhagen, vai acontecer a "United Nations Climate Change Conference". Líderes mundiais vão se reunir pra discutir sobre o clima. O que pode ser feito para amenizar os efeitos do aquecimento global, falar sobre sustentabilidade, etc.
Tem gente que pensa "Ah, tá tudo derretendo mesmo! Dane-se o urso polar". Se você é uma dessas pessoas, eu sinto muito. Sinto muito por você, pela sua família, pelo seu futuro. Mas, se você é assim como eu, e quer um futuro melhor para as próximas gerações, para o seu planeta, e ama todos os animaizinhos (tirando as baratas), eu te peço encarecidamente: assine a petição.

É muito fácil, e não leva nem 2 minutos.

O que fazer?

1 - Clique aqui: Hopenhagen
2 - Lá em cima vai ter 'Sign the petition', clique.
3 - Coloque suas informações, e voilà!


Dia 7 é o meu aniversário, então por favor, assinem isso em minha homenagem. Obrigada!




sábado, 21 de novembro de 2009

Revolta com a população ''Natalina''

Primeiramente, antes da leitura desse post, gostaria de pedir para que vocês vejam este vídeo do querido amigo Fred.

É impressionante como eu me identifiquei com tudo que ele disse. Inclusive, há muito tempo que eu queria comentar isso por aqui. Nem sei se cheguei a falar alguma coisa, mas enfim. Se não disse antes, vou dizer agora: É INSUPORTÁVEL! A "igualdade" nessa cidade me irrita profundamente. Quando você é diferente, e passa, aquele monte de gente igual te olha com ar de reprovação. Oi? Ridículo.
As pessoas aqui não sabem ser diferentes. Se alguém tem uma franja ou usa um all star - é emo. Se alguém tem estilo e se veste com originalidade - é emo. Eu fico puta da vida com isso.
Eu sofro desse mesmo problema. Lá vai um monte de patricinha, TODAS vestidas do mesmo jeito: sandália alta, o short do momento, a blusa do momento, as pulseiras do momento, e um kg de maquiagem na cara.
Sabe a sensação de ônibus lotado? É como eu me sinto quando estou num ambiente desse. Você inconscientemente se espreme pra não chegar perto... Bom, é algo assim que acontece na minha mente.

Não gostam de gente diferente, não respeitam gente diferente, é tudo ali... naquele microcosmo. Aquela vidinha de médicos/advogados/engenheiros/admnistradores (as outras profissões não estão de fora, eu só estou enfatizando as 'do momento' e 'do dinheiro') que são, em sua maioria, um monte de filhinhos de papai que querem mostrar quem tem mais dinheiro, quem pega mais mulher, quem fica com mais meninos em menos tempo, quem pega sei lá quem no carnatal e quantas vezes, etc, etc etc.
Enfim, odeio isso. Odeio esse tipo de gente. Dou graças a Deus que minha personalidade é só minha, eu sou do meu jeito, me visto como eu gosto, como eu quero, como eu me sinto bem. Ando com gente que eu gosto, porque elas me fazem bem. E embora aqui não tenha tantas opções de lugares que "fazem meu tipo", eu acabo achando algum lugar com o qual eu me identifico. Mesmo que seja o mesmo lugar. (E o jeito?)

Pois é. Fred, se você resolver jogar essa bomba atômica um dia, por favor me tire daqui também, tá? Eu gostaria de ir com você para o mundo da aceitação de estilos.

"Eu me revolto profundamente com as pessoas que se metem na minha vida. Entendeu? Pois é, é isso mesmo, pra você aí de Natal se você me ver aqui e não gostar da minha roupa, achar que eu me visto diferente demais para a sociedade natalina, então todos vocês vão tomar no cu (...)"

/chorameligabeijos


Nota:
Eu gostaria de deixar bem claro que eu não estou 'reprimindo' quem gosta de usar as roupas que eu descrevi (exemplo do short, salto e blusa do momento), nem quem gosta de forró (ou de qualquer música do momento), nem quem curte o Carnatal, e etc etc. Mas se você é assim SÓ pra ser igual aos 'do ambiente', aí sim. É pra esse tipo de gente que vai a minha crítica. Pra quem acha que só é importante se vestir igual aos do meio, gostar do que os outros gostam só porque os outros gostam, e etc. Se você é assim, meus pêsames. Pronto, era só isso.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Subjetivando

Sabe quando um turbilhão de coisas passam pela sua cabeça e no final das contas você não consegue organizar seus pensamentos? Estou nessa! Muita coisa vem ao mesmo tempo, e eu tento afastar os pensamentos ruins, as coisas que não me fazem bem, mas no final - talvez pelo excesso de criatividade - elas acabam ainda mais fantasiosas.
Ontem foi um dia daqueles que eu só consegui dormir quando o cansaço físico superou a agitação mental. 5 horas da manhã, e eu pensando em coisas de anos atrás, revivendo histórias que há muito já estavam enterradas em algum lugar da minha memória. Até que eu finalmente consegui relaxar e deixar o sono tomar conta de mim.

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Deixa a subjetividade fluir:

  • A saudade que eu sinto é uma saudade diferente. Uma coisa meio vaga, que talvez nem tenha nome. Talvez nem seja saudade, só algo parecido com isso. Me acostumei com essa ausência, e a raiva, por muitas vezes, virou indiferença. Pior que a indiferença é a pena. E pena eu não quero mais ter. Não quero ter motivos para ter. Que a distância aproxime, então.

  • "Eu não sou vingativa. Eu não sou vingativa. Eu não sou vingativa. Eu não sou vingativa. Eu não sou vingativa. Eu não sou vingativa. Eu não sou vingativa." - Repete 10 vezes, olhando dentro dos próprios olhos no espelho. "Eu não sou vingativa, mas há momentos em que eu deveria ser!". Tem gente que merece. Mas eu não forço, sabe porque? A vida vai dizer o que eu, muitas vezes, já disse.

  • Minha curiosidade quase que mata 20 gatos. Nem sou disso, mas da vez que eu fui me meter no que é dos outros, acabei fazendo bosta. AVISO: Não tente desfazer a merda. Apertar mil vezes o botão não vai cancelar o envio de nada, e sim acabar fazendo você enviar outra coisa diferente, pra piorar a situação. Caixas de saída de todos os meios de comunicação, favor tomar no cu.

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AOS AMIGOS VESTIBULANDOS:

Meus sinceros desejos de BOA SORTE! Tentem esquecer as preocupações, as coisas chatas, a pressão. Concentrem-se em vocês, e nem precisa ficar se lembrando do quanto vocês estudaram. Se foi pouco, se foi muito, o que quer que tenha sido. A gente sabe que não é só o estudo que faz passar, e ó, às vezes você vê o resultado depois, e olha pro estudo e diz : 'grandes merda você, viu?'. Que venha o melhor, estou nessa vibe super positiva, quero ver vocês sijogando nas esquinas e sinais, nesse trote-muito-louco. Beijo enorme, lindos. :*

domingo, 15 de novembro de 2009

Dia de feira







Quando? Sábado, às 8h da manhã. Não é bem o melhor horário, só que ir à feira às 6h da manhã não é comigo não.
Você pode se perguntar:

"Você está sugerindo que eu vá também? Enfrentar fedor, muita gente, etc etc em pleno sábado de manhã, se eu posso ir ao supermercado mais próximo? Claro que não!"

Mas é isso mesmo! Não custa nada ir à feira uma vez na vida. É um hábito que tá se perdendo no tempo! Sim, NO tempo. Hoje em dia a gente pensa logo que isso é coisa de avó dona de casa, vai negar? Quando a gente pode ir ao conforto do supermercado, organização de produtos, sem feirante anunciando nada.
O quê? Pois eu digo: VÁ! Você vai se divertir vendo cada um anunciando mais barato que o outro, ou de 'n' formas diferentes. Vai encontrar 12 bananas por R$1, frutas frescas e baratas, sem fila, sem ter que se preocupar com qual cartão de crédito quer pagar, e sem ter que carregar sacola! É só dar R$2 pra qualquer menino que aparecer se oferecendo, e eles te seguem o tempo inteiro com um carrinho-de-mão. Você poode comprovar se a acerola está docinha como o feirante anuncia, comparar com o preço dos grandes estabelecimentos e etc.
Ir de vez em quando não tira pedaço e é bem legal. Eu fui ontem com a minha mãe, e aproveitei pra tirar essas fotos. Vai que serve de incentivo, né?






segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Como vai a sua vida?

São 4 horas da manhã e eu não consigo dormir. Não sei se é certo considerar insônia quando isso já tornou-se um hábito. Durmo tarde, acordo tarde. Pra vocês terem uma breve ideia de como tem sido a minha rotina, vou compartilhar: minha mãe e meu irmão chegam em casa na hora do almoço. Nicko late; Edil e minha mãe brigam sobre as notas dele no colégio; Edil discute com Maria; Nicko late; minha mãe briga com meu irmão; meu irmão bate a porta com força; Nicko late; minha mãe abre a porta do meu quarto e diz: 'vai almoçar?' e fecha antes que eu diga que não. Eu escuto tudo, semi-acordada, com uma preguiça além da conta de me levantar e beber um copo d'água que seja. Durmo até as 3 da tarde.
Acordo já pensando se vou fazer miojo, ou se espero minha mãe chegar novamente em casa trazendo pão fresco da padaria. Muitas vezes escolho a segunda opção, simplesmente por ser mais fácil. Levanto, pego meu café e vou direto pro computador do escritório. Nicko se espreguiça em mim, eu digo 'Oi, lindo', e a gente brinca rapidinho. Olho meu twitter, orkut, mas não entro no msn. Aprendi que as pessoas não estão online às 3 da tarde. Quem faz alguma coisa importante de manhã, aproveita algum tempo livre da tarde e tira um cochilo. Ou estuda. Ou faz qualquer outra coisa digna de se chamar 'atividade'. É inútil entrar no msn, então eu simplesmente fico encarando a tela do pc pré-histórico, muitas vezes xingando e lembrando os bons tempos antes do problema com a placa mãe do meu notebook.
Quando eu tenho saco, deito no sofá e vou ver a gravação do capítulo da novela da noite anterior. Acelero todas as partes que Marcos ou Sandrinha aparecem. Minha mãe chega em casa, traz o pão. Geralmente eu ainda estou com a caneca de café nas mãos, então pego um pão e pronto. Dá a hora de sair com Nicko, e eu muito alegremente vou passear na praça. A gente anda, e toda vez paro na casa da esquina e fico babando o casal de Golden Retriever que late feliz pra gente.
Às vezes, eu leio uns textos da faculdade quando chego em casa. Ou antes de sair. Mas, vou admitir que tem uma pilha de folha de Teoria da Comunicação que eu nunca nem cheguei perto. Nem pretendo, se vocês querem saber. E se vocês pagassem essa matéria, saberiam exatamente do que eu estou falando.
Fico enrolando no computador, desenho, vejo o Google, leio algumas notícias, posto no meu Twitter. Finalmente, entro no msn. Continua sendo inútil, já que sempre entro faltando pouquíssimo tempo pra sair, e não dá tempo de falar muita coisa com ninguém. Me arrumo apressada pra ir pra faculdade, e apesar do trânsito, na maioria das vezes eu chego a tempo, sem grandes atrasos.
Segundas e Quartas eu passo o segundo horário desejando estar em outra dimensão. Hora altamente oportuna para eu aperfeiçoar meus desenhos. Já deve ter umas 5 páginas do meu caderno dedicadas à eles. Ninguém merece Língua Portuguesa, já cansei de comentar isso por aqui.
Volto pra casa, como alguma coisa, brinco com Nicko, vejo um pouco de qualquer coisa na tv da sala, minha mãe pergunta se meu irmão já arrumou a bolsa. Ele sempre diz que 'ainda não'. De volta ao computador (e novamente lutando contra a lerdeza dele!) eu converso com gente que não queria que tivesse longe de mim. Tenho saudades, e faço planos. Fica por isso mesmo até altas horas da madrugada, quando resolvo sair e vou ler. Pego qualquer que seja o livro que eu esteja lendo ("O Analista" - John Katzenbach) e só paro quando meus olhos começam a pesar e meu corpo não aguenta mais a mesma posição. Desligo as luzes e mudo de canal umas trezentas vezes. Paro no Animal Planet sempre que passa alguma coisa sobre os Orangotangos, ou Hospital Veterinário. Cartoon de madrugada só passa Pica-Pau, e não dá pra engolir aquela risadinha nessa hora. Mudo pro Discovery Home & Health e fico assistindo qualquer coisa familiar, culinária, tanto faz. Olho pela cortina e vejo que está amanhecendo. Resolvo dormir.
Mil e quinhentos xixis depois, eu adormeço.

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Isso é um ciclo. No outro dia a mesma coisa vai acontecer, talvez com poucas modificações. É sempre igual, sempre assim. E hoje - agora há pouco, na verdade - eu percebi que ESSE é o problema. Esse é o meu problema. O que está atrapalhando a minha vida.
Enquanto eu me remexia na cama, aguentando a dor insuportável no meu pescoço, eu percebi: NÃO TENHO UM PROPÓSITO.
Isso me deu medo. Muito medo. Eu não tenho um motivo. Eu não acordo mais de manhã e penso 'vou fazer isso', sabe? PERDI a noção das coisas. Não tenho nada que me prenda às rotinas, aos trabalhos, ao importante. Eu não faço mais nada. E isso me incomoda profundamente.
Pensando nisso, eu não consegui mais dormir. Já são 4 e meia da manhã, tem um monte de passarinho cantando pela rua, o céu ficando claro, e eu aqui, desabafando sobre como eu descobri que não tenho mais motivação dentro de mim. Gente, eu me perdi. Alguém tem noção de quão preocupante é isso? Sério, eu estou desesperada.
Não culpem a internet, ou o meu tempo passado nela. Não é essa a questão. Nunca foi, já que antes eu conseguia conciliar tudo. Não é a internet que me prende. Na verdade, NEM ELA me prende a ponto de ser motivo de discórdia psicológica dessa minha falta de 'ser/fazer/estar'.
Nas férias eu acordava cedo, ia surfar, voltava, lia, tocava violão; eu tinha uma banda, eu ansiava pelos ensaios; eu dava aulas, me preparava, achava graça, recebia um pagamento. E agora? O que eu tenho? Não surfo mais desde que minha prancha quebrou. Não tenho mais banda, não tenho um emprego.
O que eu tenho? O que eu faço? Do que eu preciso?
Preciso de uma solução. Eu vou achar, não se preocupem. Vou consertar essa bagunça.
Não sei, talvez não seja tão grave, e eu estou sendo melodramática, e agora todo mundo vai pensar que eu tenho um grande problema. Não vou apagar esse post depois de tanto tempo que levei para completá-lo. Amanhã (ou mais tarde) eu vou acordar, e ler isso tudo, e pensar 'É verdade, Paula. MEXA-SE!'
Muita gente não consegue entender o motivo de eu aguentar dormir até tão tarde. Simples! Meus sonhos são muito legais. E eu cheguei ao ponto de muitas vezes preferir dormir a ter que estar acordada fazendo nada. Isso é deprimente. Existe uma voz dentro de mim que grita: 'PAULA, VÁ VIVER!'. Melhor, mais agitadamente, com alguma coisa em mente. Eu tava pensando, qual o meu objetivo? Eu não tenho mais um objetivo desde quando? Por isso eu preciso de algo novo e diferente. É por isso que eu falo em sair daqui.
Olha, eu não quero que ninguém me entenda mal. Tô pensando que vão ler esse post e pensar 'essa menina tá deprimida, tá doente, pelamordedeus!'. Eu sou feliz, existem outras coisas que me fazem feliz, e eu me gosto bastante, não há motivo para pânico!
Pode estar sendo um exagero da minha parte. Talvez seja, talvez não, talvez mais ou menos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Falando mesmo

Eu falo mesmo que o final de ano tá se esfregando na minha cara, e eu já estou doida pelas férias da faculdade. E é porque eu não tô tendo nem metade dos trabalhos que muita gente tá tendo. Relatórios e etc. Ainda não, pelo menos. Isso me deixa com um sentimento de vagabundagem, que instalou-se o ano inteiro no meu frágil ser.

Eu falo mesmo que não vou afirmar estar amando meu curso. Todo mundo me pergunta 'e aí, tá gostando?' e quando eu respondo 'é, tô sim' ficam achando desanimado. Mas, gente... QUALQUER início de curso não é tudo que você sempre quis. Tenho matérias que me dão súbita vontade de cometer suicídio de TÃO INSUPORTÁVEIS que são. Português, por exemplo. Porra, eu passei A VIDA estudando Português, pra chegar na faculdade e ter que ver as mesmas coisas, com outros nomes? E de quebra a professora é meio surda, meio fraca da cabeça. Teoria da Comunicação (matéria que meus amigos jornalistas também pagam) é um SACO. A definição de 'empurrar com a barriga'. E o que fazer? Aguenta firme! Um dia eu vou responder 'Tô A-M-A-N-D-O! Mas hoje eu me conformo em dizer que tá legalzinho. Deal with it!

Eu falo mesmo: eu acho o Carnatal a maior perda de dinheiro. Tudo bem, eu já tive vontade de ir, e nem vou mentir, ainda tenho. Mas não é aquela coisa de 'vou morrer se não for, vou comprar meu abadá mil séculos antes que acabe, vou, TENHO que ir em bloco tal...' etc. Nunca fui, nem me arrependo de não ter ido. Fui pra arquibancada uma vez (oi, fim de carreira!) e só. Ano passado, eu e Carliane ainda fomos em cima da hora (MESMO!) procurar alguma coisa. Nem achamos, voltamos pra casa, e ainda fomos confundidas com prostitutas.
Um dia eu vou, quem sabe. Enquanto isso, vou aproveitar melhor o meu dinheiro.

Eu falo mesmo que falar de dinheiro me deprime um pouco. Tanta coisa que eu queria ter e não dá porque não tenho dinheiro suficiente pra gastar com futilidades. Exemplo: violão novo, apartamento novo (ou uma casa, com quintal, pra eu poder ter minha Lab chocolate!), um Adidas Star de cada cor, ter um pequeno estúdio para eu gravar minhas músicas em casa, um macbook, viagens e mais viagens. Só que né, isso TODO MUNDO quer. Então eu reconheço que não sou nenhuma exceção e que muita gente compreende essa sensação. Me dá certa vergonha de querer tão mais do que eu já tenho, quando algumas pessoas só gostariam de um prato de comida. Eu gosto de pensar nos outros, não posso fazer nada se sou assim. Tem gente que acha ruim fazer esse tipo de associação, mas às vezes, mesmo que não faça diferença alguma, eu penso tipo 'pô, eu tenho isso e fulano lá num sei aonde não tem!'. E vou nem mentir, muitas vezes eu penso 'problema de fulano se ele não tem, não é minha culpa!'
Eu queria muito ajudar, tipo, vamo generalizar por um instante e falar na África. Vocês têm noção de quanto é passagem de ida e volta pra lá? Tipo, uns 12 MIL REAIS! Sim, aí você, que tem casa, comida e roupa lavada, mas não tem dinheiro pra comprar o tênis que sua mãe não quer/pode te dar vai ter 12 MIL REAIS pra gastar ajudando crianças africanas? #AngelinaJolieFeelings E só uma observação: se eu por acaso tivesse dinheiro pra ir, eu escolheria ajudar as reservas ambientais com o controle de natalidade dos elefantes.


P.S. significativo: Não é porque você não tem dinheiro pra ir pra África ou sei lá, Ubequistão (?) que você não pode ajudar sua cidade. Tem monte de instituição precisando, não custa nada dar uma mãozinha, um pézinho, e quem puder até um corpinho inteiro. Mesmo que seja esporádico, mas fazer boa ação sem ter que ter nada em troca é tudo de bom, viu?

Eu falo mesmo que ultimamente tô me achando uma pessoa muito estranha. Não entendo quão estranha, nem sei exatamente como isso me afeta. Crise existencial, sabem como é.





e por enquanto é só.