segunda-feira, 31 de maio de 2010

É da polícia, rapá!

Eu sou muito satisfeita com a carreira que escolhi. Quer dizer, apesar de não ser formada ainda, e na verdade saber que ainda me restam mais uns 3 anos e meio de curso, eu sei que nasci para ser publicitária. Mas é o tipo da coisa, eu também já achei que nasci pra ser veterinária, bióloga, jornalista, cantora. A diferença é que isso eu pensava quando eu era menor, e hoje eu tenho maturidade suficiente pra saber que - se não é o que eu nasci pra fazer - é uma das coisas que eu sei que vou fazer muito bem. Ser publicitária, digo.

Vou fazer uma 'confissão', que eu sempre falo na brincadeira, e que não é pra ser levada à sério. Mas sabe aquelas vontades reprimidas que as pessoas têm e que mesmo querendo sabem que não vão se tornar verdade? Eu tenho uma vontade, mas não quero que ela se torne verdade, porque eu sei que na realidade não é bem como eu imagino. Eu gostaria de ser uma CSI, ou parte do FBI. Tá, eu dou licença pra vocês rirem à vontade, porque soa muito ridículo dizer isso mesmo. Só que eu acho tão legal quando eu vejo nos filmes e nas séries essa galera da polícia que se mete em muitas confusões pra salvar o mundo dos bandidos e criminosos psicopatas, que isso desperta em mim uma certa vontade de ser assim também. De chegar na hora do trabalho com um café e uma arma e começar o dia analisando o perfil de um assassino. Mórbido? Que nada. Muita ação e aventura.
Engraçado é que eu digo isso, mas se fosse pra ser policial aqui mesmo no nosso querido Brasil, eu não iria nem a pau. Me meter nas favelas em meio à troca de tiros? Não.
Primeiro porque Polícia aqui não é levada à sério. Desculpa, mas a PM aqui não é tida como um conjunto de heróis ou coisa assim. Ninguém se espelha nos policiais como exemplo de superação e heroísmo. Muito pelo contrário, a gente só xinga o trabalho mal feito da maioria deles, e o descaso com a justiça nesse país. Em outros lugares, ser policial, detetive, bombeiro, é tudo uma coisa muito digna. Merecedora de várias menções honrosas e etc.

Por isso que eu deixo isso só aqui dentro mesmo. Quando eu leio um livro ou vejo essas séries policiais (como a que eu estou assistindo agora - Third Watch).
Nunca nem fui assaltada, não sei como eu reagiria. Não tenho como saber. E não quero descobrir, tá? Deixa eu brincar de imaginar que eu sou Maggie O'Dell*. Obrigada.


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*¹ - personagem detetive dos livros de Alex Kava

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sou só amor por Grey's Anatomy!

Ontem eu falei no Twitter que estaria postando sobre Grey's por aqui. Preciso só dizer o quanto eu estou apaixonada pela série, desabafar algumas coisas também.
Se por acaso você nunca viu Grey's Anatomy na sua vida, ou se viu e não acompanha, ou sei lá, simplesmente não está interessado, esse post não vai fazer a menor diferença. Talvez faça só pra mim, que estou escrevendo e colocando pra fora.

- Aviso: Contém spoilers da 6ª temporada! Se você não quer saber o que acontece, não leia!
*Ah, e eu também não me preocupei muito com a escrita nesse post. Tá tudo muito bagunçado, bem livre.




Quando eu comecei a acompanhar a série, não imaginava que fosse gostar tanto. Eu lembro que logo que começou eu me interessei pela sinopse e disse que ia assistir. Mas fui deixando de lado e durante muito tempo fiquei nem aí. Mas, um amigo super querido falou mundos e fundos sobre, e ficou me enchendo o saco para que eu assistisse. E desde então, sou só amor por GA.
Já ri demais, já chorei demais, já me revoltei demais. Fora que a trilha sonora é simplesmente fuderosa!
Não é apenas uma série médica, cheia de termos técnicos que enchem o saco porque você não sabe do que eles tão falando. There's drama! Ah, como tem! Tem uns episódios que eu acabo achando que vou precisar de um transplante de coração. Tipo o season finale de agora.

MEU AMIGO, O QUE FOI AQUILO, HEIN? De repente, Reed leva um tiro no meio da testa. Do mais puro nada. Um tiro no meio da testa. Alex é baleado também. Aquela insuportável da April tropeça no corpo de Reed e fica em estado de choque. Meredith tá grávida. Owen e Cristina acabam. Callie e Arizona voltam. Derek leva um tiro. Owen leva um tiro. Meredith aborta. Mark e Lexie salvam a vida de Alex, que em momentos de pouca lucidez se declara para Izzie, que simplesmente foi embora e pediu o divórcio. É tensão demais, meu Deus!
Ah, e Izzie. Eu achei que fosse sentir muito mais a falta dela. E do George. Mas sei lá, acho que as coisas passaram por uma mudança tão sutil, o foco da história foi mudando e no fim das contas a falta não é tão sentida assim. E olha que eu adorava Izzie e George. Morri de chorar no season finale da 5ª temporada.
Eu estava na sala de espera de um consultório, com a minha mãe, o notebook no colo, o fone nos ouvidos, e as lágrimas escorrendo. Foi tenso.

Agora eu me apaixonei por Lexie. Quando ela e Mark acabaram e ela resolveu ficar loira, eu morri de vez. Olhinhos apaixonados, brilhantes, toda vez que ela aparecia.
E Mark? McSteamy is too hot, dear God! Sério. Dá vontade de... tá, nem vou falar. É censurado!

Que mais? Por mim Cristina, Owen e Teddy se uniam e formavam um casal de três. Ia ser super interessante. Ou simplesmente Owen deixa Cristina e fica com Teddy. No começo eu não gostei dela. Achei que ela tinha cara de atriz pornô, sei lá. Agora eu gosto muito dela, a personagem se encaixou bem e coisa e tal. Quero que ela fique lá firme e forte.

Callie e Arizona? Soltei um suspiro aliviado quando elas voltaram aos 45 do último episódio.

Não gosto de Alex com Lexie. Pra mim, Lexie tinha que voltar com Mark. E Alex arrumar outra pessoa pra esquecer de Izzie. Ou voltar a ser cachorro e dormir com todo mundo. Não me importo.

Adoro Mer, não sou muito fã do Derek, mas gosto dele.

Tá, não vou falar mais de ninguém. Fico no aguardo, ansiosa pela 7ª temporada.


terça-feira, 18 de maio de 2010

Exercícios, locadoras e trabalhar na Disney

Então, erhm... eu tomei vergonha na cara e entrei na academia (pela terceira vez!). Aproveitei que minha mãe tava querendo e fui na onda. Sinceramente? Não tenho saco pra academia. Eu gosto de esporte, e não ficar nos brinquedinhos de levantar peso. Por isso eu queria fazer Jiu Jítsu, mas o horário (e o preço do Kimono) eram muito inconvenientes. Já comentei também que não vou voltar a nadar. Minha época dourada já passou, e hoje em dia são só lembranças e algumas braçadas bem feitas. Resistência zero. E pra recuperar é muito trabalho, muito treino, e não posso me submeter ao cloro intenso, meu cabelo não permite.
A primeira vez que eu entrei na academia foi mais por birra mesmo. Enchi tanto o saco da minha mãe que ela me matriculou lá na Athletica (que hoje é Platinum), e não deu nem dois meses eu larguei. Ela gastou um dinheirão (porque né? lá os aparelhos são todos banhados à ouro!). Mas isso foi em 2003, eu acho. Em 2008, eu estava muito incrivelmente gorda e recorri à academia pra poder sair da forma de balão mágico. Deu meio certo, passei uns 3 meses e pulei fora. Porque eu simplesmente não aguento a monotonia da coisa. E tá, meu horário não ajudava. Quem diabos aguenta fazer isso às 6h da manhã? Not me, no.
Enfim, comecei ontem novamente. Estou dolorida, mas não é nada que vá fazer cair o braço. Deixa cair só minhas gorduras.

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Locadoras de vídeo são tão last decade, né? Agora com a pirataria a galera se joga e compra 10 filmes por um precinho bacana, e leva pra casa a última versão de Crepúsculo dublada em Uzbequistão e legendada em árabe. E acha ótimo!
Pois bem, eu não sou adepta dessa coisa ilegal de rua. Ás vezes eu faço download de um filme que não consigo achar pra vender/alugar, e baixo músicas de modo ilegal, como todo mundo. Mas eu compro cds e dvds originais, e por mais que o preço seja absurdo isso ainda não me levou à falência, então tá bom.
Mas então né, eu vou alugar filme. Eis a lista (diretamente do cupom fiscal?):

75095 - Velozes e Furiosos 4 - 12 AVENT - SEGUNDA - 4,99
75336 - Recém-Formada - 12 COMED - SEGUNDA - 4,99
75280 - Ta Rindo Do Que - 12 COMED - SEGUNDA - 4,99
75391 - Planeta 51 - 12 - INFAN - SEGUNDA - 4,99
75363 - Jogos Mortais VI - 12 - TERROR - 4,99

Total desta locação ______ 24,95

*Devolução até as 20:00hs

E o que minha mãe me diz? "Que dia é pra entregar?" e eu "Segunda!" "Não vá esquecer. Você sempre esquece." "Tá mãe, não vou esquecer. Que saco!"

Eu não sei porque eu insisto. Eu sei que eu sempre esqueço. Mesmo que eu fique a semana inteira "não esquecer de devolver os dvds" e escrever isso cem vezes num bloquinho de post-its e grudar todos pela casa, ainda assim eu esqueço. E eu esqueci. E agora vou ter que pagar sei lá, 20 reais de atraso com o meu dinheiro. Parabéns pra mim! Eu tenho certeza que a indústria de locadoras só cresce com os atrasos.

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Decidi que vou fazer esse negócio de Cast Members da Disney. Dia 01/06 tem palestra + entrevista lá em Recife, minha passagem tá comprada e eu vou lá ver qual é. Antes eu estava em dúvida sobre o que fazer, mas agora me empolguei. Se tudo der certo, em Novembro eu vou abraçar o Mickey e catar cocô de elefante no Animal Kingdom.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Video Sessions #2: Pringles e Justin Bieber

Mais uma vez venho até vocês com um post do "Video Sessions". Pringles e Justin Bieber no assunto. Dessa vez não tem nenhum texto adicional, pela minha pura preguiça! :)


sexta-feira, 7 de maio de 2010

"Morre lentamente..."

Nota: O texto a seguir foi extraído de uma peça publicitária feita para a "Librairie Ferin". Nada me pertence, só estou reproduzindo e dando os devidos créditos. Achei interessantíssimo.

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"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, a repetir todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pontos nos "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, os sorrisos dos bocejos, os corações aos tropeções e os sentimentos.
Morre lentamente quem não bate com a porta quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto pra ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias a queixar-se da sua falta de sorte ou da chuva que não cessa. Morre lentamente aquele que abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta acerca de um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar".

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mãe, eu quero ter um irmãozinho!

Levanta a mão quem já falou isso. Levanta a mão também quem, em algum momento da vida, já meio que se arrependeu de ter falado isso.
Quando eu tinha 7 anos, e pedi um irmãozinho pra minha mãe, foi uma felicidade só. Eu não queria ser filha única para sempre, queria ter alguém pra brincar em tempo integral. Meus pais aceitaram numa boa (talvez outro filho já tivesse nos planos deles, eu só fiz facilitar a aceitação), e em 1998 nasceu Edil.
O que eu não havia me tocado (aos 7 anos), é que a nossa diferença de idade é muito grande. Quando ele quisesse brincar, eu não ia ter paciência. Nossa infância não foi junta, como eu gostaria (talvez) que tivesse sido.
De qualquer maneira, essa é a conversa. Irmão e paciência. Uma coisa eu tenho, a outra nem tanto.
A gente sempre brigou. Melhor, a gente sempre brigou muito. Nem por isso meu amor por ele é diferente. Acho que essa relação balanceada entre tapas e beijos só apimenta as coisas no mundo fraternal. Mainha adora. A gente adora (eu adoro, pelo menos). Só não sei se as famílias nos outros 11 andares também adoram. Creio que não.
Uma coisa que eu odeio é quando eu tenho mil razões para um fato, e outra pessoa tem um argumento pobre e insignificante, e insiste em usá-lo como se a vida dependesse dele.

Eu:
"A tv da sala não foi feita para jogar video-game. Você tem a sua própria televisão, não tem pra quê desconectar todos os fios e ficar trazendo essa porcaria pra cá quando na verdade você deveria estar estudando!"

Ele:
"Mas antes da televisão chegar eu avisei à mainha que ia jogar video-game nela!"

Eu:
"Não importa. Ela já cansou de reclamar com você sobre isso e você sabe que não é pra jogar aqui. E quando for jogar, pelo menos leve de volta e não deixe essa bagunça de fios. Tire daqui agora, que eu quero ligar o dvd!"

Ele:
"Mas antes da televisão chegar eu avisei à mainha que ia jogar video-game nela!"

(e assim vai infinitamente)

Discutir com uma criança de 11 anos. Se esse menino continua vivo até hoje, é porque Deus sabe o que faz. Não me entendam mal, eu amo o meu irmão (sério), mas às vezes a raiva que ele me faz toma conta de mim de um jeito que o nível de cortisol no meu organismo chega a borbulhar. E isso me faz ter vontade de encher a cara dele de porrada.

Ele machucou o dedo ontem na natação. Quase não está inchado, mas ele insiste que pode ter quebrado, e enquanto mainha não levasse ele pra fazer uma radiografia, ele não ia sossegar.
A discussão estava acontecendo na quase-partida deles para a clínica, e eu falei:

"Mãe, tire esse menino da minha frente, senão vai precisar fazer radiografia do corpo inteiro!" - E eu juro que a mão de Deus me segurou dessa vez. E de todas as outras vezes.

Irmãos - ruim com eles, pior sem eles. Brother, I love you! <3


P.S.: Esse post não tem a intenção de ter uma conclusão ou um final feliz. É só a alegre constatação de que irmãos se amam e se odeiam, e isso é perfeitamente saudável.



quarta-feira, 5 de maio de 2010

Lavando as mãos

Faz um tempo que eu tenho vontade de desabafar sobre uma coisa, e acho que é o que eu vou fazer agora, em poucas linhas, só pra expressar o que eu tô sentindo.

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Quando a gente tá no colégio, todos os seus amigos que já saíram de lá te dizem a mesma coisa: "Aproveitem o quanto puderem, quando vocês forem pra faculdade tudo vai ser diferente. Seus amigos vão mudar, seu ambiente vai mudar, e vocês vão acabar esquecendo ou se distanciando demais de tudo isso aqui!"
Eu nunca senti isso ser tão verdade. Na hora eu não ligava muito. Claro que eu sabia que a gente ia se distanciar, que ia perder contato, mas tudo ia continuar lindo quando a gente se encontrasse.
É uma coisa natural, evitar o inevitável afastamento é querer se prender à algo que já é certo estar ali.
Só que tem gente que entrou numa vibe muito "livre, leve e solta" da coisa, e confundiu tudo. Afastar não significa esquecer. Só porque você não convive mais com a pessoa, não significa que não possa ligar pra ela, sair pra um barzinho de vez em quando.
Eu faço isso com tanta gente. Mesmo os que não são mais os de sempre. A gente sai, conversa, relembra momentos, constrói novos, se diverte. É pouco o tempo, é grande a saudade, mas a gente se diverte e se satisfaz. E, como antes, a gente ri.

Deixo, então, um beijo especial pra aquela galera que eu vejo com mais frequência. E digo que fico felicíssima de não ter perdido o elo, e de ver que ele só faz se fortalecer.
Enquanto isso, eu vejo outra coisa sumir de vista. A única coisa que nunca poderia sumir de vista, que nunca deveria.
Eu vejo a distância nos separar cada vez mais, e vejo pessoas nos separar cada vez mais. Digam que é ciúme, falem o que for. Eu vejo de uma só maneira: cuidado.
Eu tenho medo do que ainda está por vir. Do cotidiano se transformar em 'de ano em ano', e depois o resto deles levar a gente embora. Não quero viver de lembranças.
Eu queria muito estar construindo mais, estar fazendo mais e rindo mais.
Quanto mais eu tento, mais eu falho. E eu não queria deixar de lado, eu não aceito perder. Uma outra pessoa já se contentou, e eu não tiro essa razão. Eu não gostaria de fazer o mesmo, mas é um tiro no escuro, vou usar o que eu tenho. E se o que eu tenho é isso, se é pra experimentar a perda, que seja assim. Não vou mais atrás, não vou forçar a barra. Eu espero ser por pouco, mas por enquanto eu lavo as minhas mãos.




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"Eu digo isso, porque tenho a plena certeza, de que daqui a alguns anos, quando as pessoas lembrarem de mim, ou de voce, elas vao ser incapazes de mencionar o meu nome e o seu em frases que nao sejam a mesma."

domingo, 2 de maio de 2010

Fui dormir pensando

Para ler ouvindo: Sleep On It - Saving Jane
Sleepwalker - Adam Lambert

Minha mente é fértil, disso todo mundo sabe. Não é à toa que eu tenho sonhos bizarros todas as noites. Noite passada, por exemplo, eu sonhei que ia trabalhar de cortadora de verduras num restaurante chinês na Ribeira. Cheguei toda confiante na minha 'entrevista de emprego', disse para a mulher de olhos puxados que eu tinha total domínio das artes marciais e adorava Yakissoba. Ela na hora me passou o avental, e eu comecei a picar pimentões. O resto do sonho (quando começa a ficar super absurdo) eu não vou contar, ou levaria o post inteiro. Eu sei que estou em falta com quem quer que esteja interessado nos meus sonhos. Eu disse que ia fazer um blog só pra eles, e até agora nada. É que eu não quero fazer de qualquer jeito, uma hora isso vai sair, prometo.
Esse lance de sonhar picando pimentões é uma manifestação da minha vontade de arranjar um emprego. Engraçado que tem gente que arruma mil empregos num curto período de tempo. Eu? Desde o ano passado que eu procuro por um. Mas não quero qualquer coisa. Não quero picar pimentões na Ribeira.

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Nesses últimos dias eu tenho tido insônias terríveis. Há tempos que eu não vou dormir tarde, tipo às 4 da manhã como eu costumava fazer. Organizei melhor meus horários e comecei a dormir mais cedo, então qualquer coisa depois de meia-noite pra mim já é hora de dormir. Há algumas noites eu fico me revirando na cama, pensando em coisas aleatórias (e viajantes) até pegar no sono.
Tem gente que pensa em sei lá, viajar pela Europa quando tiver dinheiro, ou no que vai fazer no dia seguinte. Eu penso em pessoas sem braço.
Como deve ser difícil a vida de uma pessoa sem braços. Elas não podem abraçar. Não sei se é a minha carência, mas esse papo de abraço me derrete. As pessoas que não tem os braços não podem te esquentar com um aperto caloroso, mesmo que elas queiram, e isso é meio angustiante. É diferente de dizer que alguém não pode correr, por exemplo.
O lado positivo da coisa, é que elas não precisam ter braços pra serem abraçadas.
O raciocínio vai por aí, não tentem complicar. Deixem isso comigo.
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