segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Últimas atualizações

Só para deixar registrado aqui os dois últimos vídeos que eu fiz. Um é um vídeo resposta ao canal cincovlogueiros, e o outro é um cover de Lanterna dos Afogados.




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Vou gravar o vídeo das perguntas do Formspring para o Kinder Video Sessions.
Até mais ver.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O dia que (quase) não teve fim

Ontem eu fui à Fortaleza para fazer a segunda entrevista que faz parte do processo seletivo para participar do Intenational College Program, que é aquele programa que eu falei que ia para trabalhar na Disney. O meu voo foi às 01:50h da manhã, chegando lá às 03:00h da manhã. Um horário muito inconveniente, tendo em vista que a gente teria que estar lá no local da entrevista bem cedo, para pegar fichas com um horário bom. Isso significa que não iríamos ter tempo algum para descansar.
Ainda no táxi, ligamos para a responsável pela pousada.

"Oi, eu tô levando um pessoal praí, quero saber o endereço certinho", disse o taxista.
"Pessoal de Natal? Que pessoal de Natal?", disse a mulher, e nós pensamos "COMO ASSIM?". Ou a mulher estava se fazendo de doida, ou a gente tinha levado um calote, ou sei lá, algo ruim do tipo.

De qualquer maneira, ela explicou o endereço e nós chegamos lá no horário. Foi então que descobrimos que houve um mal entendido com a reserva, e o quarto da gente estava reservado para o mês de Setembro, e não Agosto, como nós pensávamos. E aí? E aí que a pousada só tinha 3 quartos, e todos estavam lotados. Não íamos poder ficar lá, e precisávamos de um ponto de apoio, ou teríamos que andar Fortaleza inteira carregando malas e bolsas, e como era o caso das meninas, fazer todo o percurso de salto. O que não é nada legal para quem (como eu) não é acostumada à isso.
Conseguimos ficar umas 3h na pousada antes de sair para a entrevista, o que foi muito bom, porque a gente pôde tomar banho e se preparar.
Tinha um McDonald's perto do local da entrevista, mas eu tinha acabado de ver no site deles que não ofereciam serviço de café da manhã. Então nós fomos tomar café num Pão de Açúcar que tinha lá perto também. Péssimo define a qualidade da comida de lá. Não tinha café, os pães eram sem graça e os sanduíches naturais estavam fora da validade. Eu olhei pra tudo e nada me agradou, mas como eu precisava comer, optei pelo sanduíche natural vencido, porque afinal de contas, havia se passado só um dia, e eu confiei na melhor das hipóteses, que era a de que eu não iria passar mal depois de comê-lo.
Não passei mal, não se preocupem.

O sono estava tão grande que durante a palestra eu cochilei. Muito! Sabe quando você dorme e não percebe que está dormindo até que a sua cabeça cai e você acorda no susto? Pronto, imagine acontecendo e multiplique por 600, e foi mais ou menos a quantidade de vezes que isso aconteceu comigo e com o pessoal.
Pegamos a ficha das 16h e ainda tivemos tempo de comer (fomos ao McDonald's e eu descobri que lá estava sim tendo café da manhã. Fiquei puta pela informação errada no site, e ainda pedi um café e um McMuffin às 10h da manhã) e voltar para a pousada (outra, que conseguimos depois) descansar os pés.
A minha entrevista foi bem bacana, tranquila, não teve mistério. Estava um pouco nervosa no começo, meio ansiosa, mas isso faz parte, né? Depois me soltei mais, e o carinha que estava em dupla comigo também fez uma boa entrevista. Annie, a recruiter, foi bem simpática, e se Deus quiser vai dar tudo certo.

Com medo de não dar tempo de se entrevistada no mesmo dia da palestra, não comprei a passagem de volta. Voltar de avião em cima da hora ia sair muito caro, então optei por voltar de ônibus. Novamente fui atacada pela onda da informação errada: minha mãe havia ligado para o terminal de atendimento da viação Nordeste e eles haviam dito que tinha um ônibus que saía de lá em direção à Natal à meia-noite. Eu e um colega (que também fez a entrevista) chegamos lá com uma hora de antecedência (ou seja, às 23h) e descobrimos que o horário que eu fiquei sabendo estava errado e o ônibus já estava saindo. Corremos e graças a Deus ainda conseguimos entrar no ônibus. Se isso não tivesse acontecido, nós teríamos que ir à algum motel barato lá perto e esperar até às 5h da manhã pelo próximo ônibus.
Acabei tendo que sentar lá no finzão do ônibus, próximo ao banheiro. Ou seja, fiquei sentindo cheiro de mijo durante a viagem inteira. Eu também estava morrendo de sede, mas tive que aguentar até quase às 3h da manhã, que foi quando paramos num lugar que vendia coisas. Eu estava morta de cansada, e graças a Deus consegui cochilar alguma coisa até chegar em Natal. Mas, mesmo assim, quando cheguei em casa de manhã, deitei na cama e dormi até a hora de ir pra a faculdade.
A sensação foi de um dia que quase não teve fim, aquela coisa super demorada, onde os minutos se arrastam, com preguiça de passar.
Agora vou esperar umas duas semanas até sair o resultado, espero que dê tudo certo pra todo mundo que fez, mesmo que eu tenha que catar cocô de elefante no Animal Kingdom.
Keep the magic, y'all.

domingo, 22 de agosto de 2010

Não corra!

"Não corra", ele me disse olhando nos meus olhos. Estava a poucos metros de mim, com uma mão para trás e a outra segurando o guidão da bicicleta. Olhei para ele e meus pés agiram mais rápido do que a minha capacidade de raciocinar.
Ele falou "NÃO CORRA", e eu corri. Não olhei pra trás, não questionei, só reagi assim.
Passei voando por duas amigas que (mais atentas do que eu) já andavam rápido na minha frente, tentando escapar. Isso resultou numa reação em cadeia, e nós três corremos com toda a força de nossas pernas trêmulas.
A porta não abria, nós sacudíamos e gritávamos: "ABRE A PORTA, ABRE A PORTA!" pro porteiro. Entramos ainda correndo, e sentamos no sofá do hall de entrada do meu prédio, tremendo da cabeça aos pés, com os pensamentos fora de lugar.

E assim foi o primeiro quase-assalto que eu sofri. Bem em frente à minha casa.
Fiquei pensando "E se... o cara tivesse uma arma? Se ele tivesse atirado teria sido em mim, eu estava atrás, bem mais perto dele!", mas daí eu penso: "Mas ele estava de bicicleta, não ia nem ter como fugir. Ia ser pego, ia ser preso, não ia valer a pena". Enfim, não vou entrar no mérito das suposições. O acontecimento por si só já é ruim o suficiente.
Só digo uma coisa: a partir de agora (ou de ontem) eu vou tentar ser uma pessoa mais atenta, e menos cabeça de vento.




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Um post muito bom que conta mais detalhadamente o que aconteceu:

www.chansonsdemavie.blogspot.com

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Top Chef e as sacolas plásticas de supermercado

Hoje, depois da faculdade, eu resolvi ir ao supermercado e comprar algumas coisas que minha mãe não comprou semana passada. As minhas maçãs-verdes e ameixas, por exemplo. Daí resolvi comprar quinoa, porque tinha visto numa revista uma receita de sopa e fiquei com vontade de fazer. Mas no fim das contas, quando eu cheguei em casa resolvi fazer outra coisa. Não sabia bem o que era, só cortei as coisas e fui fazendo. Acabei inventando uma receita super gostosa usando a quinoa e um hambúrguer de soja triturado. Bom, na verdade o hambúrguer não era triturado, mas é que ele sempre se espatifa, e mesmo quando é feito na intenção de ser apenas um hambúrguer sai uma coisa meio 'papa' frita. Enfim, fiz o negócio. O resultado é esse aí da foto acima. Me lembrou muito do episódio de Top Chef Masters que os chefs tiveram que fazer uns pratos vegetarianos para a Zooey Deschanel. Te digo uma coisa: isso aí teria feito sucesso (uma forma mais elaborada disso, óbvio).
Vale salientar que durante o processo que envolve cortar o aipo, eu ia perdendo os dedos. Entrei no clima culinário e fui tentar cortar rapidamente, que nem os grandes chefs fazem. Só esqueci do pequeno detalhe que é o fato de eu não ser uma grande chef.

Enquanto eu estava no caixa, e a moça embalava as minhas compras, atentei para um detalhe: ela estava economizando sacolas plásticas. Achei isso bem legal e inteligente da parte dela. Primeiro porque eu tenho essa coisa de economizar sacolas. Enfio tudo que der numa só, e assim vai. Não suporto aquelas embaladoras que colocam cada produto em uma sacola. Alô, meio ambiente? Tudo bem que o plástico agora é bio-degradável, mas ainda assim. Give nature a break! Nesse dia (da mulher que colocava cada coisa em uma sacola), eu fiz o grande ato de desfazer essa merda, e no final da história salvei a metade das pobres sacolas, que puderam ser utilizadas por outro cliente, que com sorte eram tão conscientes quanto eu.
Então, fica a super dica: na hora de ir ao supermercado, veja quantos itens você é capaz de colocar numa só sacola. Quanto mais, melhor. Isso ajuda à natureza, agiliza o trabalho de embalar as compras, e ainda te poupa de ter aquele monte de sacola sem utilidade na sua casa. Pensem nisso!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Apanhando sonhos

Minha fascinação por sonhos não é novidade. Acho intrigante o que a mente é capaz de fazer, e a maneira com que os meus sonhos me transportam para outra incrível realidade. Nunca entendi o motivo da minha facilidade para lembrar o que me acontece toda noite. Na maioria das vezes, eu acordo com aquele pensamento vivo ecoando na minha cabeça, que me fazem pensar: "Nossa, isso não foi real?".
Assisti ao filme "A Origem", e fiquei absolutamente encantada com o desenvolvimento e a ideia do filme. Muita gente diz "Nossa, que coisa absurda!", e de fato é. Só que a maioria dessas pessoas assiste ao filme e simplesmente vai embora da sala de cinema do jeito que entrou. Eu não. Eu fiquei pensando, questionando todas as possibilidades, lembrando coisas que já aconteceram comigo. Como por exemplo, o 'sonho dentro do outro sonho'. Quando você acorda, mas ainda está dormindo. E só vai se dar conta disso na "segunda" vez que acordar. Ou quem são as pessoas que eu não conheço? Sério, quem são? Podem ser pessoas compartilhando do mesmo sonho, e podem ser apenas projeções da minha mente, para simular um ambiente real. Elas aparecem perfeitamente normais, e definitivamente não são pessoas que eu conheço. Talvez seja alguém que eu vi na rua um dia, mas quando você olha rapidamente para alguém, é difícil guardar feições tão bem. Mesmo que inconscientemente. Bom, eu acho.
Nos meus sonhos, eu já encontrei 'o amor da minha vida' algumas vezes. Gente que eu não conhecia. Então, será que em algum lugar do mundo, esse alguém acorda e pensa "Nossa, quem era aquela?", se referindo à mim? Não é uma ideia tão absurda assim. Você não sabe, você não controla o seu subconsciente.
Espero um dia entender melhor essa coisa toda. Enquanto isso, eu vou me divertindo com os meus absurdos.

www.outlouddreamer.tumblr.com

domingo, 15 de agosto de 2010

Kinder Video Sessions #3: Tatuagens

Finalmente! Ontem eu fui à Tattoo Brasil e fiz a minha tattoo. É uma flor de lótus, e ficou a coisa mais linda. Achei que fosse doer bem mais, porque o lugar é bem delicado (vocês vão ver aí no vídeo, é no finzinho da barriga, tipo quadril, sei lá...), mas não foi tão ruim. Claro, se eu disser que não doeu eu vou estar mentindo. Mas dava pra suportar totalmente de boa (quer dizer, fazendo umas caretas e xingando abafado, hahah, principalmente quando o tatuador começou a pintar).




- No vídeo não dá pra identificar muito bem o que eu estou falando (e nem importa, na verdade...), mas vou decifrar pra vocês:
Eu falo que vou chupar um pirulito durante a sessão pra poder me distrair do processo todo de agulhas.
E já bem no final eu falo que está um pouco 'menos razoável', porque foi nessa hora que começou a doer. -

Explicações sobre o porquê de uma flor de lótus:

(resposta tirada do meu Formspring)

"A flor de lótus simboliza uma expansão espiritual. Pra mim, significa crescimento diante às adversidades. O lótus é uma planta aquática, e assim, suas raízes estão na lama. A flor, que é linda, representa a superação.
Existe toda uma metáfora e simbolismo budista em tudo isso.
Acho massa e me identifico, por isso a tatuagem. :)
"


Eu fiquei muitíssimo satisfeita com o resultado. Achei linda, amei, e espero logo que passe essa fase de cicatrização (que a pele fica dolorida). Uma mulher que estava lá na Tattoo Brasil quando eu terminei de fazer pediu pra ver, e disse: "Ah, esse local é ótimo. Porque quem vê o começo fica doido pra ver até o fim. Sexo!"
Quer dizer, né? S-E-X-O! Eu ri, mas não é que a mulher tem razão? Tem uma música do Brad Paisley que ele diz assim: "I wanna see the other side of your butterfly tattoo..." Lembrei dela na hora, haha.
Eu tenho outra tattoo (pra quem não sabe) no tornozelo, um pouco abaixo da panturrilha. Uma clave de sol, por motivos... erh.. óbvios. Eu e a música, a música e eu.
E tenho mais algumas ideias para desenhos futuros.
Acho tão engraçado quem diz: "Ah, eu adoro tatuagem, mas não faria, porque vou enjoar do desenho!" Cara, e da sua pele, você enjoa? Tipo, ela tá lá, igual ao resto do seu corpo. Plano, liso, monocromático (quer dizer... tem uma galera que exibe umas colorações meio degradê, excesso (ou falta) de praia). E o desenho vai lá pra quebrar essa "rotina". Sei lá, sabe...
Eu adoro, ainda vou fazer várias, se possível.

Eu sei que AINDA rola preconceito por causa disso. Mas tatuagem não muda caráter de ninguém. Nem piercing. Nem cor. Nem sexualidade. Enquanto as pessoas ainda tiverem "medo" do preconceito, ele sempre vai estar lá. A nossa geração tem que se impor, mudar isso. É isso que eu me imagino fazendo.
Po, tem gente que diz morrer de nojo de tatuagem e tá lá, no ócio, desenhando o braço com caneta Bic (nada contra, eu já fiz muito isso. Desenhar no braço, quero dizer...).


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fim de férias e mês da desintoxicação

Férias são... que nem chocolate. Ás vezes você quer muito, MUITO. Daí come, come bem feliz. Durante os primeiros pedaços você se sente no paraíso, e não se aguenta de tanta emoção. Depois de alguns outros pedaços você começa a enjoar, e comer só pra terminar. No final, você já tá com dor de barriga. Veja se isso não soa como férias? Quando começa você tá no céu, e depois, quando o tempo vai passando se torna algo cansativo e você não vê a hora de voltar às aulas.
Agora tudo vai voltar ao normal, e daqui há um mês (ok, talvez um pouco mais...) já vamos querer férias de novo. Ah, posso fazer inveja? Não tenho aula nas Sextas. Sim, eu sou um ser humano feliz que vai ter três dias de fim de semana, obrigada.
Durante todo o tempo de férias eu tentei me controlar pra não cair na besteira de comer o mundo inteiro. O ócio faz a gente comer mais do que o necessário, mais porcarias, e pra falar a verdade, a gente não deveria ligar. É bom pra sair da rotina, então não se sinta culpado se na mesma semana comer duas vezes no McDonald's.
Eu fiz isso. Emendou com a época de TPM e com a minha doença e lascou tudo! Agora eu vou correr atrás do prejuízo, e começar o mês da desintoxicação. Aquele em que eu não tomo refrigerante, nem como coisas gordurosas, e outras frescuras que eu costumo fazer. Muita, muita paciência nessa hora (se bem que terça foi aniversário da minha mãe e eu já quebrei as regras, mas ok, agora estou firme e forte).

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Tweet da felicidade e o lado bom da lei do silêncio

Hoje eu resolvi fazer um e-mail novo para gerenciar as coisas mais importantes. Acabei caindo na besteira de importar as outras duas contas para ele e de repente me vi com mais de 4.000 mensagens na caixa de entrada. Fiquei até confusa, sem saber por onde começar, e movida pelo impulso eu comecei a apagar todas, o que foi uma grande burrice, porque elas apagaram-se também nas caixas de entrada originais. Isso me deixou com e-mails do ano de 2006, e eu fiquei curiosa e abri alguns.
Ah, 2006, um belo ano. Foi um ano engraçado, divertido, onde eu joguei minhas responsabilidades pro ar e experimentei uma prova final de química precisando de 7 pontos para passar. Um quase-gosto de reprovação. Foi tenso.
Época também de American Idol, e claro, da linda e maravilhosa Katharine McPhee, por quem eu tenho imensa admiração, como vocês bem devem saber.
No meio dos e-mails eu achei uns relacionados à essa época, quando eu e o pessoal da comunidade dela lá no Orkut organizávamos as votações, e mandamos presentes, essas coisas. Fiquei rindo sozinha aqui de certas coisas, e acabei achando um e-mail que a mãe dela (Peisha McPhee) me respondeu, e eu nem lembrava disso. Uma fofa, dizendo que a Kat tinha amado os chinelos com a bandeirinha do Brasil que a gente tinha mandado.
Bom, então eu fui pega pela emoção e sem nenhuma pretensão eu mandei um tweet, um único e singelo tweet para a Kat dizendo:


Eis então que eu me surpreendo com um:



Meu coração parou, eu fiquei TÃO feliz. Vocês podem pensar que é uma grande besteira e dar uma de Felipe Neto pra cima de mim e gritar no meu ouvido: "ELA NÃO TE AMA!", mas eu não estou nem aí pro que você vai falar pra mim, por vários motivos.
Ela é uma artista, e eu sou a fã. Não é como se eu estivesse achando que sou a melhor amiga dela e que nós vamos fazer compras juntas quando eu for pra Los Angeles (se bem que nós poderíamos, se ela quisesse... hahaha)!
Fiquei bem feliz que ela me respondeu, e agora que ela está 'amorenando' de vez eu a amo ainda mais. Fim de papo and God bless Twitter.

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Alguns dias atrás eu fiz um post falando sobre a lei do silêncio e como ela às vezes é um saco (leia aqui). Só que hoje aconteceu um pouco diferente. O lado bom disso se fez valer.
Eu moro no primeiro andar de um prédio de doze andares. O salão de festas fica bem abaixo do quarto da minha avó, e qualquer som vindo da piscina ecoa na minha sala. Isso não incomoda se for num dia comum, uma manhã comum, mas vai além da minha paciência quando já passa das 2 horas da manhã e você já ligou para o porteiro e para o síndico e eles não resolvem nada.
Então, a gente resolveu chamar a polícia. Simples assim. Depois de inúmeras tentativas civilizadas de pedir para que abaixassem o volume do som, a alternativa mais eficaz foi apelar para o cumprimento da lei. E agora eles estão caladinhos lá em baixo (bom, pelo menos por enquanto).

Certamente esta será uma noite feliz.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Preciso de muitos dinheiros

Quão rápido os dias podem passar se a gente realmente desejar que eles passem? Alguém uma vez me disse - ok, talvez alguma vez eu mesma tenha me dito - que os dias passam rápido quando nós os preenchemos com coisas proveitosas. Por isso que, para alguns, as férias duram uma eternidade. Passatempo de férias é comer, dormir, e ver TV como se não houvesse amanhã. Claro, sem contar com as horas de internet que a gente gasta olhando bobagens.
Como eu já disse uns posts atrás, consegui um 'bico' e estou dando aulas preparatórias a uma menina que vai fazer intercâmbio. Coisa simples. Tudo muito bem, até eu ser surpreendida pelo monstro da pneumonia (ou algo parecido) e ter que faltar esses últimos dias. Mal consigo dormir de tanto tossir, e estou literalmente dopada de remédios.
Enfim, nada disso importa agora, porque eu descobri que vai ter show de Snow Patrol em São Paulo em Outubro e eu não vou poder ir. É, eu não vou poder ir. Não tenho dinheiro e já estou gastando com as viagens que antecedem a viagem à Disney, no final do ano.
Estou vendendo meu fígado, quem quer?

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

So Small

What you got if you ain't got love?
The kind that you just wanna give away.
It's okay to open up
Go ahead and let the light shine through


Essa é - com toda a certeza do universo - a música mais especial pra mim. Não só porque ela é cantada (e co-escrita) pela Carrie Underwood (que é minha cantora preferida), mas também porque ela me traz uma paz de espírito infinita.


I know It's hard on a rainy day
You wanna shut the world out
And just be left alone
But don't run out on your faith


Se o dia tá difícil, basta que eu escute essas palavras, uma vez que seja, e de repente tudo melhora. Tudo fica menos difícil, e o que parece insolucionável se transforma apenas num desafio que eu sei que posso lidar. É incrível o poder terapêutico que essa música exerce sobre mim.


'Cause sometimes that mountain you've been climbing
Is just a grain of sand
What you've been out there searching for forever
Is in your hands
When you figure out that love is all that matters after all
It sure makes everything else seem so small


Você percebe que aquele problema que parecia ser gigante não é nada. Você vê que tá fazendo tempestade em copo d'água e tudo que você precisa você já tem. Porque afinal de contas, é o amor que importa, e se você tiver isso todo o resto é resto.

It's so easy to get lost inside
A problem that seems so big at the time
It's like a river that is so wide
It swallows you whole


E ás vezes a gente se afoga numa dificuldade como se ela fosse grande coisa. O negócio é não deixar que aquilo te atrapalhe. Evitar se perder no problema.


While you're sitting 'round thinking 'bout what you can't change
And worrying about all the wrong things
Time's flying by
Moving so fast
You'd better make it count
'Cause you can't get it back



Na maioria das vezes a gente só se preocupa com as coisas que não podemos mudar. E sim, nos preocupamos com todas as coisas erradas. E enquanto isso o tempo passa, tão rápido que você nem percebe. Um dia você tá no Reveillón, no outro já estamos em Agosto. E o que você fez? Faça valer, porque tempo nenhum a gente tem de volta.


(essa não é uma tradução da música, ok? Caso alguém esteja pensando que foi isso que eu quis fazer. São apenas comentários em cada parte, só pra constar)


São as palavras que me guiam num dia ruim, e me alegram ainda mais num dia bom. Achei legal dividir.

Para ver/ouvir: