terça-feira, 26 de outubro de 2010

FUC 2010 e meu primeiro trabalho ("remunerado") com jingles

Nem comentei por aqui que ia inscrever uma música no Festival Universitário da Canção (FUC) desse ano (comentei?), mas foi isso que aconteceu. E a música "O Que Tiver de Ser" foi selecionada entre as 15 para concorrer. A apresentação será dia 5 de Novembro, às 18h, na Praça Cívica da UFRN. Quero ver todos por lá, ok? Segurando faixas e buquês de flores, com um negócio desses de pendurar no pescoço escrito: "MISS FUC 2010" e vários balões coloridos. Ok, chega.
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Ontem eu estava tocando violão com uma galera da faculdade, lá no setor II, quando me aparece o vendedor de bolo de banana (vulgo Marcelo Camelo) e diz: "Se você fizer uma música pro meu bolo, te dou um inteiramente grátis!". Nós rimos, ele saiu, e eu arranhei alguns acordes, e coloquei uma letra que era mais ou menos assim:

"Bolo mágico de banana, bom pra mim que não tenho grana"

O cara voltou lá, ouviu a música, adorou, e me deu um bolo. Daí ele falou: "Se você me der a cifra, eu te dou outro!" Eu escrevi a cifra pra ele, e ganhei outro bolo. Emoção demais!
Acabou que eu comi um, e esqueci o outro na sala de aula. Nem voltei pra buscar, e soube que Lucas comeu. Okay, então. Vou abrir um negócio de Jingles e ficar famosa entre os vendedores 'clandestinos' do setor II.

sábado, 23 de outubro de 2010

Zumbi e muitos copos d'água

Não sei porquê parei de atualizar o blog com frequência. Quer dizer, na verdade até sei. Eu esqueço. Daí quando surge alguma coisa bacana pra falar vem um monte de coisas, e eu fico sem saber o que colocar no título do post etc, e acaba que não falo nada com nada, que é o que provavelmente vai acontecer agora.
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Agora já está tudo certo para a minha viagem. Dia 27 de Novembro eu estarei embarcando rumo à Orlando, bem feliz e satisfeita. Fui à Recife essa semana para tirar meu visto. Meu voo estava marcado para às 3h40 da manhã, e como sempre, eu não dormi antes de viajar. Não consigo dormir quando o voo é de madrugada. Então, sabendo que não ia dormir, fui pro bar. Tipo assim, tudo a ver. Ok. Voltei meio em cima da hora, tentei cochilar e não consegui, deu a minha hora e eu peguei o beco.
Cheguei em Recife e descobri que minha amiga que ia comigo tinha perdido o voo, e fiquei lá no aeroporto sozinha, com sono, desejando que as horas passassem super rápido pra eu poder fazer o que eu tinha que fazer e ir embora. Mas, quanto mais eu desejava, mais as horas demoravam a passar, óbvio. Tentei dormir e não consegui. Tomei café duas vezes antes das 7h da manhã, e tudo certo. Depois que o sol apareceu e ficou queimando as minhas costas por causa do teto do aeroporto que era aberto ou sei lá, ficou mais fácil permanecer acordada.
Fui ao consulado, paguei R$43 no táxi, fiquei puta.
Fiz a entrevista com o americano gatinho que me chamou de redneck* porque eu fui pro Texas, e ok, tudo certo. Óbvio que eu não paguei R$43 novamente no táxi, e fui de ônibus, pagando R$2,20. Sou esperta.
Cheguei em Natal às 4h30 da tarde, cochilei durante 1h e 'acordei' pra ir pra faculdade. Juro a vocês que nunca senti tanto sono na minha vida. Meu corpo tava dormente, e eu tava falando uma merda danada. Ao invés de voltar pra casa depois da aula, eu fui pro bar de novo, pra ouvir um som bacana (@CASANOVA_Ecobar, pra fazer a propaganda) e tomar uma coca gelada (juro que nesse dia eu não bebi, só pra constar). Finalmente, cheguei em casa sei lá que horas, e fui dormir, hibernar, tirar o atraso. A pessoa que inventou o sono é muito esperta. Só perde pra pessoa que inventou a comida. Sério.

E então ontem, Sexta-Feira, er... eu fui pro mesmo canto de novo. Daí a coisa foi melhorando e nós resolvemos ir pra outro lugar pra dançar e tudo mais. E eu vacilei demais, porque bebi e tava dirigindo, e enfim. Isso não se faz, gente. Cheguei em casa embreagada e mainha brigou comigo, me deu uma lição de moral, e coisa e tal. Fui dormir sei lá como, nem que horas.
Acordei com meu irmão me dando um copo de suco de goiaba muito doce, dizendo que mainha tinha ligado mandando ele me dar, porque eu tava com hipoglicemia. Me assustei e perguntei que horas eram. 9h30, ele me disse. Eu tinha que estar no hotel Pirâmide para o Fórum de Mídias Digitais às 8h. Levantei correndo, tomei um banho e um gole de café às pressas e corri pra lá. Não perdi muita coisa, ainda bem. E o Fórum foi massa. Teve umas partes muito chatas mesmo, mas o Antonio Tabet (do Kibe Loco) é muito engraçado, e falou umas coisas bem interessantes. Valeu demais.

Acho que é isso. Isso deve estar gigante, nem sei. Vai assim mesmo. Beijos e queijos, e vamos ver qual é a boa desse sábado.


*Caipira

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Meu primeiro amor


Há alguns minutos eu estava vendo uns clipes de Sandy e Júnior no Youtube (não me julguem), relembrando o passado, e cheguei à uma música que me lembrou um fato em especial, que me fez querer escrever um pouco sobre tal.

Meu primeiro namorado. Há pouco eu comentei via Twitter que as pessoas no Formspring tem a mania linda de me perguntar se eu estou namorando. Todas as vezes a minha resposta é a mesma: Não.
Falei (também via Twitter) que as únicas vezes que eu namorei foram no ano de 2002, com um amigo, e depois no ano de 2006, com outro amigo, mas era relacionamento à distância, e nós terminamos o namoro em menos de um dia.

E acabou que eu esqueci do principal namorico: no ano de 1999, com o meu primeiro paquerinha.

O nome dele era Renato, e a gente fazia Semi-Internato juntos. Eu gostava dele, e sabe como é menino de 8 anos. Ele implicava comigo mais que tudo. Só sinais de que me amava também.
Eis que um belo dia na cantina do colégio, ele me deu um selinho. Me roubou um beijo e saiu correndo. A princípio eu fiquei sem reação, mas depois saí correndo atrás dele gritando: "PEGA ESSE MENINO, PEGA, ELE ME BEIJOU!" Não deu em nada.
No outro dia, ele me mandou um bilhetinho, e nosso diálogo foi o seguinte:

Ele: "Eu gosto de você" Eu: "Eu também" Ele: "Quer ser minha namorada?" Eu: "Quero"



Mas uma amiga minha também gostava dele. E brigou comigo por eu estar namorando com ele, e ela não. Então, lá foi ela pedir pra namorar com o menino também. Depois de muito custo, ele disse sim, deixando claro que gostava só de mim.
Dividimos o menino durante algum tempo, mas o namoro era só pegando na mão, bem inocente. Até que chegou o dia que o negócio ficou mais sério. Renato me mandou um bilhetinho escrito: "Paula, quero um beijo na boca". Eu fiquei muito feliz, né? Eu tinha 8 anos, na época, e ia dar o meu primeiro beijinho no meu namorado.
No dia seguinte, ele me beijou. Não foi um beijo elaborado, óbvio, éramos crianças. Foi tipo assim um selinho tosco, mas foi.

E o que aconteceu em seguida foi que eu saí correndo pelo Semi-Internato, arrodeando o prédio, gritando essa música:







Ridículo, né? Justificável, porque eu era uma menininha de 8 anos, apaixonada, hahah.
Depois o namoro terminou, não me lembro o motivo. Eu acabei com Renato, e ele acabou com a minha amiga. E nós duas, juntas no parquinho, cantávamos "Sozinho" de Caetano Veloso para afogar as mágoas.






domingo, 3 de outubro de 2010

Outono, muriçocas e eleições

Eu adoro o Outono. Na verdade, eu adoro todas as estações do ano. Tudo bem que aqui em Natal é tudo a mesma coisa, e enfim, dá nem pra curtir as coisas separadas. Quando é verão, as folhas caem, chove, faz calor, as flores nascem, também. Tudo de uma vez.
A gente só sabe que mudou quando a Riachuelo troca os cartazes da coleção.
Mas, enfim, quando eu estava em Midland e em Chickasha, tive a oportunidade de ver tudo laranja, as casas enfeitadas com abóboras por causa do halloween, o friozinho gostoso. Você já sai na rua com vontade de tomar um chocolate quente. É mágico.
Mudei o background em homenagem ao mês lindo que é Outubro, na esperança de que ele passe rápido. Novembro precisa chegar logo, cara. Dia 27, mais especificamente. Orlando me espera.


(Chickasha - OK, USA)

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De uns dias pra cá, uma população de muriçocas tomou conta da minha casa. Elas estão por todo lugar. Na sala, na cozinha, no meu quarto. E elas não se cansam de mim. Eu estou aqui bem parecida com o meu look 2ª série, em 1999, quando eu tive catapora e perdi o passeio à Caern. Tô cheia de picadas. E elas simplesmente não se cansam do meu doce sangue.
Fiz mainha comprar aqueles SBP que enfia na tomada, mas sei lá, cara, acho que elas são meio mutantes. Porque não resolveu muita coisa não.
Eu não tenho muita prática em matar muriçocas. Então na maioria das vezes o que acontece é que eu me auto-esbofeteio na esperança de acertar alguma. É, é bem isso.

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A boa do final de semana? Tiririca foi eleito. Dizem que foi o deputado mais votado na história e etc. Quer dizer, né? O brasileiro jogou a merda no ventilador só pra ver o circo pegar fogo. Tipo, de propósito. O que é isso, meu povo?
Eu não entendo de política, portanto não vou nem entrar nesse assunto com detalhes, já que tudo que eu disser vai parecer superficial e insuficiente. Mas eu reconheço uma cagada quando vejo uma.
No mais, eu votei em Marina, e agora, sinceramente, não sei em quem votar nesse segundo turno. Dilma ou Serra, qual o menos pior? Vou analisar, e votar no que prometer mais amor e carinho. Estou carente.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sem custódia

Setembro foi um mês difícil para os relacionamentos. Alguns amigos foram e voltaram com seus namoros, e o final feliz não predominou na maioria dos casos.
Eu me sinto meio perdida, como cego em tiroteio. De que lado eu devo ficar, quem eu devo ouvir, pra quem eu devo correr? Amigos que namoram amigos, esse é o meu problema. No final das contas, algum dos lados solta o argumento: "Mas você era minha amiga antes, tem que me apoiar", ou "Você conhece fulano, sabe como ele é. A culpa não é minha". E eu fico cercada por caminhos, sem saber que direção seguir.
Depois de anos na posição de 'ombro-amigo-pós-relacionamento' eu aprendi que não posso, e nem devo, tomar partido. Cada coisa é uma coisa, e eu não tenho nada a ver com isso. Caso contrário, eu sofro por ambas as partes. E isso me faz sentir como uma criança cujo os pais estão em plena negociação de divórcio. Fico com a mãe, ou fico com o pai? Seria engraçado, se não fosse trágico.
Eu só gostaria de entender o que foi que deu com esse mês. Se fosse um ou dois rompimentos, tudo bem. Mas tipo, cinco namoros acabaram à minha volta. Deus cortou a verba do santo, certeza.
Eu só gostaria de dizer que estou aqui. Pra conversar, pra aconselhar, pra sei lá o quê, não importa. Só saibam que eu estou aqui. (abraço coletivo)