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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Meu primeiro amor


Há alguns minutos eu estava vendo uns clipes de Sandy e Júnior no Youtube (não me julguem), relembrando o passado, e cheguei à uma música que me lembrou um fato em especial, que me fez querer escrever um pouco sobre tal.

Meu primeiro namorado. Há pouco eu comentei via Twitter que as pessoas no Formspring tem a mania linda de me perguntar se eu estou namorando. Todas as vezes a minha resposta é a mesma: Não.
Falei (também via Twitter) que as únicas vezes que eu namorei foram no ano de 2002, com um amigo, e depois no ano de 2006, com outro amigo, mas era relacionamento à distância, e nós terminamos o namoro em menos de um dia.

E acabou que eu esqueci do principal namorico: no ano de 1999, com o meu primeiro paquerinha.

O nome dele era Renato, e a gente fazia Semi-Internato juntos. Eu gostava dele, e sabe como é menino de 8 anos. Ele implicava comigo mais que tudo. Só sinais de que me amava também.
Eis que um belo dia na cantina do colégio, ele me deu um selinho. Me roubou um beijo e saiu correndo. A princípio eu fiquei sem reação, mas depois saí correndo atrás dele gritando: "PEGA ESSE MENINO, PEGA, ELE ME BEIJOU!" Não deu em nada.
No outro dia, ele me mandou um bilhetinho, e nosso diálogo foi o seguinte:

Ele: "Eu gosto de você" Eu: "Eu também" Ele: "Quer ser minha namorada?" Eu: "Quero"



Mas uma amiga minha também gostava dele. E brigou comigo por eu estar namorando com ele, e ela não. Então, lá foi ela pedir pra namorar com o menino também. Depois de muito custo, ele disse sim, deixando claro que gostava só de mim.
Dividimos o menino durante algum tempo, mas o namoro era só pegando na mão, bem inocente. Até que chegou o dia que o negócio ficou mais sério. Renato me mandou um bilhetinho escrito: "Paula, quero um beijo na boca". Eu fiquei muito feliz, né? Eu tinha 8 anos, na época, e ia dar o meu primeiro beijinho no meu namorado.
No dia seguinte, ele me beijou. Não foi um beijo elaborado, óbvio, éramos crianças. Foi tipo assim um selinho tosco, mas foi.

E o que aconteceu em seguida foi que eu saí correndo pelo Semi-Internato, arrodeando o prédio, gritando essa música:







Ridículo, né? Justificável, porque eu era uma menininha de 8 anos, apaixonada, hahah.
Depois o namoro terminou, não me lembro o motivo. Eu acabei com Renato, e ele acabou com a minha amiga. E nós duas, juntas no parquinho, cantávamos "Sozinho" de Caetano Veloso para afogar as mágoas.






quinta-feira, 15 de julho de 2010

Livros, PC Siqueira e uma parte vergonhosa da minha infância

Eu sinto um prazer imenso em receber e-mails promocionais de lojas que eu gosto. Mesmo que eu não tenha dinheiro para comprar os produtos anunciados. Eu sempre recebo e-mails com promoções da Siciliano.com ou Submarino.com ou Americanas.com ou as empresas aéreas e agências de turismo (e suas promoções relâmpago que muito me agradam e pouco me beneficiam, visto que a) eu não estou disponível para viajar ou b) as saídas sempre são de São Paulo).
Há alguns dias eu recebi um e-mail da Submarino.com e acabei comprando a coleção dos livros do Mochileiro das Galáxias. Agora, um outro e-mail (menos de um mês depois, eu acho) vem anunciando outros livros do meu interesse por uma pechincha. Não tenho pra onde correr, não consigo evitar. Acabei comprando a coleção de Eragon. 3 livros por R$40 reais (incluindo frete, que foi meio salgado, mas ainda assim valia a compra!).
Desse jeito eu acabo ficando sem dinheiro pra outras coisas, tipo comer. É, comer. Porque é tudo que se faz nas férias. Todas as saídas com os amigos se resumem à pizza, sanduíche, sushi ou aquela cervejinha gelada que tanto engorda. Já tentei colocar na cabeça que época de férias é feita pra engordar mesmo. Daí 5 minutos depois eu fico culpada por ter 'exagerado' e penso em como compensar isso, e suo a camisa na academia. E desse jeito vou equilibrando do jeito que eu posso. Não me julguem, sou assim.


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Estava vendo um vídeo do maravilhoso PC Siqueira e morri de rir. Gosto muito do cara porque ele é engraçado de um jeito normal, e simplesmente diz o que pensa do jeito que quer. As pessoas que são paunocu criaturas estranhas e ficam comparando e procurando defeitos, ou resolvem "endeusar" uma pessoa bacana e fazer tudo parecer uma batalha de War Youtubica (Felipe Neto vs. PC Siqueira vs. todos os outros vloggers mundiais/brasileiros/intergaláticos).
Falando em Felipe Neto, eu também gosto dele, mas às vezes eu sinto como se ele tivesse brigando comigo. Ele é muito enérgico nas palavras, às vezes eu acho que ele quer me bater. Mas enfim, nada pessoal.

www.youtube.com/felipeneto

www.youtube.com/maspoxavida (PC Siqueira).


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1997. É O Tchan e Terra Samba estão no auge. E o que eu fazia? Dançava. Por causa de um tweet de @biancandrade, eu me lembrei daquela época. Eu tinha os cds originais de É O Tchan e o de Terra Samba, e era muito feliz com isso. Eu só não tenho mais vergonha de admitir a verdade sobre essa época pelo simples fato de que todas as outras pessoas que tinham a mesma idade que eu naqueles anos também gostavam do mesmo que eu. Podia ser pior. Podia ser só eu, sozinha, curtindo o som pejorativo que subliminava mensagens sexuais às pobres criancinhas. Enfim, lembrei. E doeu meu coração. Ainda bem que eu saí dessa vida, Senhor. Obrigada pela dádiva do bom senso.



quinta-feira, 21 de maio de 2009

R$ 3,00

Salve, salve, povo brasileiro. Muito tempo depois do prometido, tomei vergonha na cara para começar um blog novo. Há tempos que eu dizia que ia finalmente começar a escrever algo além das minhas histórias engraçadas do intercâmbio.
Bom, faz meia hora que eu escrevo e apago, escrevo e apago a mesma linha. Então nada melhor do que começar do começo. Esses dias estive pensando: quando eu era criança, a sensação do momento era o tal do Kinder Ovo. Kinder ovo pra cá, surpresinha de montar pra lá, e todo mundo se divertia montando aqueles leões de 3 pecinhas de encaixe, ou um aviãozinho com hélice minúscula que girava. Eu mesma tinha vários daqueles brinquedinhos hiper bonitinhos e divertidos de colecionar. Hoje em dia o que se vê? Qual a criança que fala sobre isso com ar de satisfação? Olha, eu falo por experiência própria porque já vi moleque juntando moeda por uma semana inteira pra poder comprar o chocolate. E digo mais: não era nem pelo brinquedinho. Era mais pelo prazer de poder dizer 'Eu comi um Kinder Ovo'. Hoje, dois amiguinhos não dividem um Kinder Ovo. E se um tem e o outro não, o que não tem dá escândalos até que a mãe, finalmente, cede. E o pior é que ninguém tá mais nem aí pra porcaria do brinquedinho.
Ah, que saudade da época que a gente dava um real, comia feliz e brincava feliz.
Então, o título é a representação dessa minha parcela de indignação quanto ao capitalismo sobre um chocolate que, um dia, foi de todos. Ou pode se dizer que é pra ser engraçadinho e inusitado mesmo.
O post de hoje é inaugural. Sendo assim, ele deveria ter algo de especial. Portanto as 100 primeiras pessoas que entrarem no blog, ganharão uma caixa de Kinder Joy (porque KJ tem duas bolinhas de avelã. Há. Descobri!) com 8 unidades. O quê? Haha. Tá, vai. Não vou brincar com coisa séria. Ninguém vai ganhar nada mesmo.
Encerrando meus dizeres, gostaria de pedir um momento de reflexão (e comentários) sobre as coisas da sua infância que mais fazem falta. Coisas que hoje são bem diferentes de como era antigamente. Enfim, opinem. Beijinho, beijinho e tchau, tchau! (Há, brinquei!)