sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sem custódia

Setembro foi um mês difícil para os relacionamentos. Alguns amigos foram e voltaram com seus namoros, e o final feliz não predominou na maioria dos casos.
Eu me sinto meio perdida, como cego em tiroteio. De que lado eu devo ficar, quem eu devo ouvir, pra quem eu devo correr? Amigos que namoram amigos, esse é o meu problema. No final das contas, algum dos lados solta o argumento: "Mas você era minha amiga antes, tem que me apoiar", ou "Você conhece fulano, sabe como ele é. A culpa não é minha". E eu fico cercada por caminhos, sem saber que direção seguir.
Depois de anos na posição de 'ombro-amigo-pós-relacionamento' eu aprendi que não posso, e nem devo, tomar partido. Cada coisa é uma coisa, e eu não tenho nada a ver com isso. Caso contrário, eu sofro por ambas as partes. E isso me faz sentir como uma criança cujo os pais estão em plena negociação de divórcio. Fico com a mãe, ou fico com o pai? Seria engraçado, se não fosse trágico.
Eu só gostaria de entender o que foi que deu com esse mês. Se fosse um ou dois rompimentos, tudo bem. Mas tipo, cinco namoros acabaram à minha volta. Deus cortou a verba do santo, certeza.
Eu só gostaria de dizer que estou aqui. Pra conversar, pra aconselhar, pra sei lá o quê, não importa. Só saibam que eu estou aqui. (abraço coletivo)

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