domingo, 27 de setembro de 2009

Aquele segundo post do mês

Pela falta de atualizações, o post de hoje talvez fique longo, talvez não. Vou escrevendo pra ver no que vai dar.
-

Aos que não sabem, hoje (27. Ontem?) é o meu aniversário (simbólico). Minha querida amiga-gêmea Carliane completa 19 aninhos de vida, com corpinho de 17 e mentalidade de 5 (Haha, brinquei!). Esse é o nosso segundo aniversário do ano. O primeiro foi dia 7 de Setembro (não me perguntem o motivo, não lembro mesmo. Só sei que a data foi marcada), e agora o próximo só sera dia 7 de Dezembro (meu real aniversário). Aos curiosos, completamos a mesma idade em todas as três datas. Se é coisa de leso? Sim. Mas, né... É o tipo da coisa, a gente mantém a tradição desde mil novecentos e lá vai fumaça, então continuamos comemorando felizes. Saímos pra curtir aquele pagode do Eurobar!


{Quem me conhece sabe que eu adoro pagode. Inclusive, eu acho que minha alma gêmea TEM que ser um clone do Rodriguinho (Travessos, gente!). Se não for negão do cabelo oxigenado, então eu não quero.} -NOOOOT!
-
Tá, eu achei que fosse ter muita coisa pra falar, mas percebi que tem muita coisa sem necessidade, então nem mencionarei.
Agora, vou desabafar com quem quer que venha ler isso aqui. Gente, qual é o meu problema? Sério, qual é? Eu tento acreditar que o problema não sou eu, são as pessoas. Senão, se eu for pensar em 'n' formas de me ter como problema, minha auto-estima vai pro beleléu. Aqui em Natal não tem pessoas interessantes. Bem, pelo menos, não vejo pessoas interessantes pra mim. Eu sei que muita gente vai pensar 'Paula, seu gosto é uma merda. Você é muito excêntrica, tem umas coisas que você gosta que puta merda, viu?' Mas gente, é aquela velha história de que 'gosto é que nem cu, cada um tem o seu'. Mas ó, primeiro que eu sou daquelas que acredita que beleza não é tudo, é só tipo assim, metade. E esse quesito não entra em pauta quando se está sob efeitos do álcool (sim, eu tenho histórico!). Só que como essa coisa de beleza é muitíssimo relativa, não adianta nem discutir aqui. Tem que ser bonito pra quem vê, e pronto.
Eu acho que eu tô com defeito. Não vejo gente interessante, que combine comigo e tenha coisas em comum. E quando aparece, e eu começo a pensar 'ó, pode ser' aí pronto. Caga tudo. Você provavelmente vai dizer 'A solução é não pensar, Paula'. Mas se eu disser 'Não pense em um elefante cor-de-rosa', qual é a primeira coisa que lhe vem à cabeça? Pois é! Ou seja, é inútil dizer isso. Mas, enfim, ultimamente não tenho nem com quem imaginar universos paralelos na minha humilde mente fértil, então...
Eu só gostaria de dizer que eu tô precisando de alguém. É meio desesperado comunicar isso publicamente? É, parece meio desesperado mesmo. Mas, que seja. Pelo menos foi no meu blog e não nas páginas de classificados da Tribuna do Norte.
Eu preciso de um carinho mais que amigo, uma companhia compatível, alguém que me entenda (ou que pelo menos tente), e que goste de mim do jeito que eu sou. Poxa, isso é pedir demais? É pedir demais querer tomar um café com alguém num fim de tarde antes da faculdade? É pedir demais querer ir ver o pôr-do-sol na praia, ou ir ao cinema, ou qualquer coisa 'romantiquinha' que seja? Eu sei, eu SEI. 'Quando você menos esperar, aí aparece!'. Já parou pra pensar quem é que sempre diz esse tipo de coisa? São sempre as pessoas que JÁ ESTÃO comprometidas! Aí é muito simples falar, né. Nem tô criticando não, ai, longe de mim criticar conselho. Até porque né, a verdade é essa mesmo.
Mas qual é, eu vou ter que fazer auto-promoção? Ontem na balada, no espaço onde tinha Twitter, uma amiga colocou: 'Sorteia-se jantar com @paulalaurentino'. Tô esperando minhas replies.
Tá muito apelativo isso aqui. Daqui a pouco vou começar a fazer aquele drama de 'ninguém me ama, ninguém me quer' e aí fode tudo.
Se eu fosse famosa mesmo, ia ter uma fila atrás de mim. Bando de gente interesseira.
Gente, acho que eu nasci pra ser 'Filha do Amor Divino', que tal? Só que eu acho aqueles hábitos muito 'last season'. Usaria uma coisa mais pra frente.
Anyways, é isso. Eu tenho Twitter, tenho MSN, tenho Orkut. Pode procurar aí, [sexy] eu sei que você está morrendo de vontade! [/sexy]



quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O que não me pertence mais

Um tempo atrás:

"Odeio essa sensação de ter as mãos atadas em alto mar. É como se eu tivesse caído e estou me deixando afundar, porque luto inutilmente pra chegar à superfície. Remar, impulsionar, se debater. Quanta perda de tempo! Engasgo com a água salgada que me corta a garganta. Em pouco tempo não irei mais respirar, vou afundar por completo e tudo vai ter um fim.
A dor acaba.
Eu não deveria sentir o meu corpo, eu deveria estar inconsciente. De algum modo ainda estou aqui. Completamente anestesiada, mas aqui. Como?
Olho para os pulsos e não vejo as cordas, só leves marcas como queimaduras, que não ardem, e provavelmente vão desaparecer dentro de algum tempo.
Sinto o oxigênio espalhar-se dentro de mim. Sinto um completo alívio, e é isso!"

-