Preciso desabafar. Sim, de novo, e provavelmente pelos mesmos problemas que eu tanto reclamo.Quero ter dinheiro. É, quero um emprego, quero ganhar uns trocadinhos pra juntar e poder viajar. Na verdade, o que eu queria mesmo, era poder ter o suficiente pra me mandar daqui e ir fazer faculdade fora. Não que eu não esteja gostando da minha querida federal, mas gente, basta olhar pra mim pra ver que eu não sou desse mundo.
Sou brasileira (e tenho orgulho de ser), amo as praias, o calor do povo brasileiro, a cultura, a comida, o café, as paisagens, e pasmem, até o futebol. Mas sabe quando você sente que não pertence? Pelo menos na situação atual, e pelos últimos 18 anos tem sido assim. E não adianta vir me dizer que eu só sou assim porque não conheço mais que isso. Que eu quero mais do que posso ter, ou que eu supervalorizo a cultura alheia. NÃO É ISSO! Tô cansada de ter que ficar dando satisfação do porquê eu gosto disso, porque eu não quero aquilo. É uma coisa minha. Tá em mim, tá nos meus interesses, nos meus planos, no meu modo de agir e de pensar. Mas, o principal mesmo é uma coisa só: preciso do novo. Preciso mudar. Preciso... fazer alguma coisa que me faça bem. Sei lá, sabe quando você sente que tá faltando? Pois bem. Está.
Sou brasileira (e tenho orgulho de ser), amo as praias, o calor do povo brasileiro, a cultura, a comida, o café, as paisagens, e pasmem, até o futebol. Mas sabe quando você sente que não pertence? Pelo menos na situação atual, e pelos últimos 18 anos tem sido assim. E não adianta vir me dizer que eu só sou assim porque não conheço mais que isso. Que eu quero mais do que posso ter, ou que eu supervalorizo a cultura alheia. NÃO É ISSO! Tô cansada de ter que ficar dando satisfação do porquê eu gosto disso, porque eu não quero aquilo. É uma coisa minha. Tá em mim, tá nos meus interesses, nos meus planos, no meu modo de agir e de pensar. Mas, o principal mesmo é uma coisa só: preciso do novo. Preciso mudar. Preciso... fazer alguma coisa que me faça bem. Sei lá, sabe quando você sente que tá faltando? Pois bem. Está.
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Quando eu tinha uns 9 anos, eu li um livro sobre um cachorrinho detetive chamado 'Zero-Zero-Au'. Sim, podem rir, mas eu ADORAVA esse livro. E naquele tempo, eu queria um cachorrinho daquele jeito, um barco, e que minha vida fosse uma aventura que nem aquelas coisas que passavam no praticamente extinto Discovery Kids (quando ainda passava O Fantasma Escritor e etc).
Eu sei que minha vida não vai ser assim... Tô dizendo isso só para puxar um ponto que penso ser interessante. Aos 10, 11 anos, quando a gente começa a fantasiar sobre 'Ah, quero me casar com tantos anos, ter tantos filhos, de nomes tal e tal, e blablabla, ser rica e ser médica'. O que Paula queria? Ser bióloga, ter um barco e um cachorro detetive. Diferente, né? E legal.
É isso que eu quero na minha vida. Diferença. Pronto. Chega.
TE ENTENDO PERFEITAMENTE. eu tb preciso mudar e tipo, que ngm se ofenda com isso, mas preciso de TUDO NOVO. até as amizades. meu, qnd vc descobrir um jeito barato de se mandar daqui, vc avisa? :*
ResponderExcluirjá disse que adorei o desenho lá em cima? pois eu adorei! =D
ResponderExcluirha... gostei... ja passei por isso =] e descobri q prefiro coisas mais simples e uma vida mais tranquila... claro q eu quero e vou ser rico um dia... =P mas n eh mais prioridade na minha vida ^^
ResponderExcluirEu nunca quis ter um cachorro detetive, mas eu sempre pensei que se eu tivesse realmente muito dinheiro a primeira coisa que eu teria era um abrigo de animais abandonados.
ResponderExcluirNunca quis ser médica nem modelo. Nem bailarina. Fiz anos e anos de ballet mas nunca achei que fosse ser bailarina. Se bem que eu achava que ia continuar dançando, nem que por hobby.
Mas que besteira. Eu só queria ser desenhista, pintora, bailarina, artista plástica, musicista e dona de abrigo. Ah, e ter uma cobra. Isso desde que minha mãe me mandou jogar Cassandra no mato e ela só foi minha por um dia ou dois.
No fim das contas eu nunca quis ser Arquiteta. Eu queria ser escritora e ilustradora, de verdade. :)
PS: Também já passei por isso. Ou um dia passa na melhor época e você aprende que as coisas diferentes podem estar na frente da sua fuça, ou não passa e você vai viver com as coisas que hoje você considera diferentes e a partir daí: a) você vai ser feliz pra sempre. b)você vai enjoar e não vai saber mais o que fazer porque de repente é tarde demais pra tentar o que você não tinha tentado.
PS2: Sempre escrevo demais aqui e, estranho, é sempre aqui. Não acontece nos outros blogs e não tente me impedir.
PS3: Discordo completamente do comentário acima, da necessidade de novas amizades, tudo novo e etc. Não tô dizendo que é errado, tô dizendo que discordo. Mas é que eu acho que se alguém sente uma necessidade urgente de novas amizades, é porque as amizades "velhas" não devem ser tão amizades assim. (Ou seja, concordo que deva procurar novas amizades, mas acho que tem que chamar só de "amizades", as anteriores não contam... Você entendeu, tô sendo repetitiva)
Amizades novas são boas, mas acho que elas devem surgir naturalmente. Que nem amor. Não se encontra o amor da sua vida procurando o amor da sua vida, que absurdo...
PS4: Sim, eu quero casar, ter filhos que se orgulhem de mim por ter uma mãe tatuada que canta em banda de rock e quem sabe ser arquiteta, mesmo. Sim, ter dinheiro, o sonho comum de todo mundo. Mas justamente pra poder fazer as coisas diferentes que eu quiser :D E poder voltar pra casa depois, quando eu achar que já deu. Até dar vontade de novo...
PS5: Ok, se eu tiver enchendo o saco, avisa... Mas é porque a gente nunca conversa! :~
PS6: Meu Deus, eles já deixaram de ser "PS's" há tanto tempo...